A Praia da Pedra do Sal em Parnaíba-Piauí, possui uma beleza ímpar, além do cenário com o Farol, tem a particularidade de possuir dois movimentos diferentes na beira mar, um lado de águas mansas e outro de águas mais revoltas, com ondulações bastante aproveitadas pelos praticantes de surf.
Um dos belos cenários da Pedra do Sal.Farol da Pedra do Sal.Barco de pesca ancorado na Pedra do Sal.Pescador na Pedra do Sal.Fotografia de pássaros na Pedra do Sal. Aqui o Borrelho-grande-de-coleira (Charadrius hiaticula), ave migratória.
Como se não bastassem esses atrativos, a praia conta com um imenso parque de rochas, de todos os tamanhos e de todas as formas, talvez a mais famosa delas seja a “Cabeça do Gigante”.
A “Cabeça do Gigante”.
Em um breve passeio hoje (07 de janeiro de 2022) por entre os imensos blocos de rochas da praia da Pedra do Sal, na companhia do aventureiro Osiel Monteiro (Curiólogo), observamos mais uma curiosidade desse lugar fantástico, que são algumas formações rochosas que parecem ter se separado ao longo de milênios e que juntas, dão a forma bem semelhante aos Moais da longínqua e misteriosa Ilha de Páscoa.
O Moai da Pedra do Sal.
De acordo com (1):
A Ilha de Páscoa é um dos pontos mais isolados do planeta terra e também um dos lugares mais misteriosos. Conhecida no mundo todo por suas enormes estátuas de pedra, chamados moais que chegam a pesar 50 toneladas e a 7 metros de altura, a Ilha de Páscoa já abrigou uma civilização muito próspera, mas que, porém sucumbiu ao isolamento e desgaste do solo. Localizada no Oceano Pacífico a 3.600 km de distância da América do Sul, o continente mais próximo, a Ilha de Páscoa foi descoberta em 1722, pelo navegador holandês Jacob Roggeveen. Entretanto, quando Roggeveen chegou à ilha, no século XVIII, o declínio da civilização rapanui já se fazia evidente. Atualmente ela pertence ao Chile.
Aqui estão perfilados alguns dos diversos Moais da Ilha de Páscoa (2).Localização da Ilha de Páscoa, oceano Pacífico.
Comparações e mistérios à parte, os imponentes blocos de rocha completam o cenário de belezas da Praia da Pedra do Sal, uma das pérolas do pequeno e belo litoral piauiense.
F Gerson Meneses é natural de Piracuruca – PI, professor de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí; Pós-Doutor em Arqueologia; Doutor em Biotecnologia; Mestre em Ciência da Computação; Especialista em Banco de Dados e em Análise de Sistemas; Bacharel em Ciência da Computação; Pesquisador em Computação Aplicada, destaque para pesquisas na área de Computação Visual com temas voltados para a Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos destinados ao realce, segmentação e vetorização de imagens de arte rupestre, incluindo a fotogrametria. Ganhador do Prêmio Luiz de Castro Farias (versão 2024), promovido pelo IPHAN, como melhor
Artigo Científico sobre a Preservação do Patrimônio Arqueológico brasileiro. Escritor, poeta, fotógrafo da natureza, colaborador do impresso "Piauí Poético" e de várias coletâneas, entre elas o "Almanaque da Parnaíba" e a série "Piauí em Letras".
Autor de várias obras, destaque para o livro "Ensaio histórico e genealógico dos Meneses da Piracuruca" (2022).
É idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com) e do periódico impresso Revista Ateneu (ISSN 2764-0701). Ambos os projetos existentes desde 1999 com a mesma finalidade, que é divulgar a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
Desenvolve desde 2018 o Projeto Artes do Bitorocaia (www.portalpiracuruca.com/artes-do-bitorocaia/) que tem por objetivo o mapeamento e catalogação dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes no Piauí.