Depois de pouco mais de dois anos eu voltei ao Parna dos Lençóis Maranhenses, se em 2022 o desafio foi uma remada de 40 km pelo Rio Alegre, desta vez a aventura foi atravessar aquele mundo de dunas e lagoas, de leste a oeste. Sim, foram 52 km entre trekking e caiaque, começando na cidade de Barreirinhas e terminando na cidade de Santo Amaro.
Em tempo 1: o Parna dos Lençóis Maranhenses tem uma área de 155 mil hectares e foi considerado recentemente o segundo parque nacional mais bonito do mundo. É o que revela um estudo realizado pela empresa Bounce, que analisou os principais parques em todo o planeta por meio de suas postagens nas redes sociais (1).
Foi realmente uma experiência fascinante que envolveu muita aventura, contato com a natureza, contemplação de fantásticas paisagens, muito sol, muita chuva, além da enriquecedora troca de experiências com membros de outros grupos de trilheiros de várias paragens do mundo e principalmente, a vivência com os moradores das comunidades por onde passamos.
Em tempo 2: o vídeo documentário produzido na expedição está disponível no link logo abaixo desta matéria, através do Canal Check-in Aventura.
A seguir, uma série de imagens com alguns dos principais pontos da travessia. Os registros são de F. Gerson Meneses, Chacal (guia) e Zabelle Cabral.
Em tempo 3: Chacal foi o chefe da expedição, é guia nos Lençóis e aproveito para recomendar o seu serviço de ótima qualidade. Chacal tem uma equipe muito comprometida, pronta a dar todo o suporte ao turista. Contatos no final da matéria.
Em tempo 4: as comunidades dentro da área dos lençóis são chamadas de oásis. Dentro dessas pequenas comunidades, algumas famílias recebem os aventureiros que estão fazendo a travessia dos lençóis. Nestes locais temos banho, refeições e o pernoite em locais preparados, chamados de redários.
Valeu a pena, foram 4 dias intensos, com muitas atividades, mas aproveitamos cada segundo. Salve os Lençóis Maranhenses.
F Gerson Meneses é natural de Piracuruca – PI, professor de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí; Pós-Doutorando em Arqueologia; Doutor em Biotecnologia; Mestre em Ciência da Computação; Especialista em Banco de Dados e em Análise de Sistemas; Bacharel em Ciência da Computação; Pesquisador em Computação Aplicada, destaque para pesquisas na área de Computação Visual com temas voltados para a Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos destinados ao realce, segmentação e vetorização de imagens de arte rupestre.
Escritor e poeta, colaborador do impresso "O Piagui" e de várias coletâneas, entre elas o "Almanaque da Parnaíba" e a série "Piauí em Letras".
Autor de várias obras, destaque para o livro "Ensaio histórico e genealógico dos Meneses da Piracuruca" (2022).
É idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com) e do periódico impresso Revista Ateneu (ISSN 2764-0701). Ambos os projetos existentes desde 1999 com a mesma finalidade, que é divulgar a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
Desenvolve desde 2018 o Projeto Artes do Bitorocaia (www.portalpiracuruca.com/artes-do-bitorocaia/) que tem por objetivo o mapeamento e catalogação dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes na área da bacia do Rio Piracuruca.