Martim-pescador-grande

Família: Alcedinidae

Espécie: Ceryle torquata

Canto:

Comprimento: 42 cm; peso: 300 a 350 g. Presente em todo o Brasil e também no sul dos Estados Unidos, no México e em toda a América do Sul. Comum em beira de rios, lagos, lagunas, manguezais e beira-mar. Vive solitário ou aos pares. Passa a maior parte do tempo pousado sobre pedras e árvores mortas, observando a água. Ao avistar um peixe, mergulha diretamente em sua direção. Costuma pescar a partir de poleiros mais altos (de 5 a 10 m) do que os escolhidos por outros martins-pescadores, alimentando-se também de peixes maiores (entre 5 e 15 cm). Apresenta porte avantajado e um bico de 8 cm.

Executa migrações locais na Amazônia, aparentemente devido à dificuldade de pescar em águas turvas – o que ocorre durante e após as chuvas – ou em águas onduladas e encrespadas. Em períodos de águas turvas, alimenta-se também de insetos. Faz ninho em buracos escavados em barrancos, às vezes formando colônias de 4 a 5 pares (ou mais) pouco associados entre si. O macho apresenta o peito e a barriga ferrugíneos; a fêmea possui o peito cinza-azulado com uma borda branca e a barriga ferrugínea. Conhecido também como martim-pescador, martim-cachá, martim-cachaça, uarirama, ariramba-grande (Amazônia), matraca, flexa-peixe, pica-peixe, alcione, jaguaticatiguaçu e iaguaçati (nomes indígenas).

Fonte: http://www.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/port.htm (Acesso em 2005)


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