Nome de raízes toponímicas, visto derivar do lugar de Câmara de Lobos, na Ilha da Madeira.
Foi fundador da família que o usou o navegador João Gonçalves, por alcunha o Zarco ou Zargo- é de referir que, nos documentos coevos, este tempo aparece indiferentemente grafado com C ou com G – que foi o primeiro Capitão donatário daquela ilha e a quem, por carta de 4 de Julho de 1460, D. Afonso V concedeu armas novas, «falantes».
João Gonçalves pertencia à pequena nobreza dos cavaleiros, da qual já seu pai fazia parte.
O ramo secundogénito da descendência de João Gonçalves – o primogénito ascendera à grandeza com o condado da Calheta – que teve o condado de Vila Franca (do Campo nos Açores), posteriormente mudado para da Ribeira Grande, diferenciou as suas armas, conforme aqui se descrevem.
Brasão: De negro, uma torre de prata assente num monte e sustida por dois lobos de ouro rompantes.
Timbre: um dos lobos do escudo, passante.
O ramo dos condes-marqueses da Ribeira Grande usa: o escudo de verde, com uma torre de prata, sustida por dois lobos de sua cor, e por divisa adoptou o seguinte mote: PELA FÉ, PELO PRÍNCIPE, PELA PÁTRIA.
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(Acesso em 2005)
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