Além das belas praias, como a badalada Praia da Barra Grande que é o paraíso dos turistas e dos praticantes de esportes no mar, de também ter uma natureza exuberante e ser habitat do Peixe-Boi-Marinho (link abaixo), o município litorâneo piauiense de Cajueiro da Praia (distante 68,6 km de Parnaíba) nos reserva um fenômeno digno de nota, pois é lá que também habita o maior cajueiro do mundo, chamado de Cajueiro Rei.
Dada à sua importância para o município, inclusive dando nome à cidade, o Cajueiro Rei é protegido por uma lei municipal (Lei nº 292 de 13 de maio de 2013), é uma árvore datada de aproximadamente 200 anos e tem a impressionante medida de 8.810 m2 de área (a partir de GPS), sendo considerado o maior cajueiro do mundo.
Nascido de uma única semente, que se espalhou ao longo da praia, o cajueiro vem de uma clonagem multiplicada galho a galho, esparramando cópias genéticas idênticas do tronco original, é uma propagação vegetativa chamada de alporquia de solo. A multiplicação por alporquia de solo, naturalmente acontece quando os galhos tocam ao chão, são reconhecidos pela terra úmida e ganham raízes próprias.
F Gerson Meneses é natural de Piracuruca – PI, professor de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí; Pós-Doutorando em Arqueologia; Doutor em Biotecnologia; Mestre em Ciência da Computação; Especialista em Banco de Dados e em Análise de Sistemas; Bacharel em Ciência da Computação; Pesquisador em Computação Aplicada, destaque para pesquisas na área de Computação Visual com temas voltados para a Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos destinados ao realce, segmentação e vetorização de imagens de arte rupestre.
Escritor e poeta, colaborador do impresso "O Piagui" e de várias coletâneas, entre elas o "Almanaque da Parnaíba" e a série "Piauí em Letras".
Autor de várias obras, destaque para o livro "Ensaio histórico e genealógico dos Meneses da Piracuruca" (2022).
É idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com) e do periódico impresso Revista Ateneu (ISSN 2764-0701). Ambos os projetos existentes desde 1999 com a mesma finalidade, que é divulgar a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
Desenvolve desde 2018 o Projeto Artes do Bitorocaia (www.portalpiracuruca.com/artes-do-bitorocaia/) que tem por objetivo o mapeamento e catalogação dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes na área da bacia do Rio Piracuruca.