Algumas das antiquíssimas trilhas das Sete Cidades são orientadas por sutis marcações nas rochas em formas de setas, em outras, além das setas, existem totens de pedra.
Exemplo de seta e toten que marcam o caminho a ser seguido nas trilhas das Sete Cidades.
As setas são mais recentes e eram pintadas, com o tempo ficou esse aspecto em alto relevo.
Os totens são bem mais antigos, são empilhamentos de pedras ou rock balancing, que os povos indígenas dos Andes chamam de apachetas.
No caso dos totens, é um fenômeno deixado pelo homem primitivo nos vários cantos do mundo, era usado para sinalizar caminhos e é muitas vezes carregado de misticismo, pois requer certo grau meditativo buscando o equilíbrio entre uma pedra e outra.
Essas setas e totens ainda guiam os que se aventuram a circular pelo parque e seu entorno.
Essa prática de orientação de trilhas, já era usada por Chico Mendes (avô de Osiel Curiólogo), um dos primeiros transeuntes da área onde hoje é o Parque Nacional de Sete Cidades.
F Gerson Meneses
F Gerson Meneses é natural de Piracuruca – PI, professor de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí; Pós-Doutorando em Arqueologia; Doutor em Biotecnologia; Mestre em Ciência da Computação; Especialista em Banco de Dados e em Análise de Sistemas; Bacharel em Ciência da Computação; Pesquisador em Computação Aplicada, destaque para pesquisas na área de Computação Visual com temas voltados para a Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos destinados ao realce, segmentação e vetorização de imagens de arte rupestre.
Escritor e poeta, colaborador do impresso "O Piagui" e de várias coletâneas, entre elas o "Almanaque da Parnaíba" e a série "Piauí em Letras".
Autor de várias obras, destaque para o livro "Ensaio histórico e genealógico dos Meneses da Piracuruca" (2022).
É idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com) e do periódico impresso Revista Ateneu (ISSN 2764-0701). Ambos os projetos existentes desde 1999 com a mesma finalidade, que é divulgar a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
Desenvolve desde 2018 o Projeto Artes do Bitorocaia (www.portalpiracuruca.com/artes-do-bitorocaia/) que tem por objetivo o mapeamento e catalogação dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes na área da bacia do Rio Piracuruca.