Que a praia de Barra Grande é uma das mais famosas do Piauí, quiçá do Nordeste, todo mundo já sabe. A praia fica no povoado do mesmo nome e faz parte do município piauiense de Cajueiro da Praia. É uma praia muito procurada por desportistas náuticos, principalmente os praticantes de kitesurf.
Fim de tarde na praia da Barra Grande….…todos esperando o pôr do sol.Nascer do sol na praia da Barra Grande.
Barra Grande tem esse nome em virtude de ser o local da foz (barra) do Rio Camurupim. A extensa foz do Camurupim tem uma rica biodiversidade, são manguezais, igarapés e estuários de vários animais silvestres.
Pequeno siri, em um dos igarapés do Camurupim.O roedor do mangue, conhecido como Candú.O caranguejo no mangue.
Ao chegar perto da sua foz, o Camurupim se divide em vários igarapés, ele separa os municípios piauienses de Cajueiro da Praia (Praia da Barra Grande) e Luis Correia (Praia do Macapá).
Rio Camurupim, já bem próximo à foz.
Entre tantas as belezas naturais encontradas na foz do Rio Camurupim, irei destacar dois locais visitados por mim no final de junho de 2024, para o avistamento de animais silvestres.
Em tempo: aqui nesta matéria falarei sobre o Passeio da Ilha da Garças e em outra, falarei sobre o Passeio do Cavalo-Marinho (link no final da matéria).
A Ilha das Garças e a diversidade de aves:
O percurso completo da trilha a partir de Barra Grande, entre charrete e canoa, gira em torno de 9 km. De saída para a trilha, aqui com os barqueiros e guias Wilson e Márcio. O pacote da trilha é fechado incluindo todo o deslocamento, em terra e na água. A Ilha das Garças é completamente formada por mangues e com a maré cheia fica totalmente alagada. Tem aproximadamente 70 hectares e um perímetro de 3,5 km. Fonte: medidas a partir de Google Earth.
A seguir algumas fotografias de aves da Ilha das Garças:
A garça branca.Garça branca.A garça branca fica com esta tonalidade azulada, isto acontece devido o consumo do caranguejo cicié.Garça branca em processo de mudança de cor.A garça já completada o seu processo de coloração das penas, já totalmente azul.Garças azul e branca.Os guarás observados de longe.Detalhe da revoada dos guarás.Tamatião, segundo os guias, esta ave está cada vez mais difícil de ser observada.
Contatos para informações sobre o passeio:
– Instragram: @barratur_passeios_ecologico
– Whatsapp: (86) 98180-6398
F Gerson Meneses é natural de Piracuruca – PI, professor de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí; Pós-Doutorando em Arqueologia; Doutor em Biotecnologia; Mestre em Ciência da Computação; Especialista em Banco de Dados e em Análise de Sistemas; Bacharel em Ciência da Computação; Pesquisador em Computação Aplicada, destaque para pesquisas na área de Computação Visual com temas voltados para a Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos destinados ao realce, segmentação e vetorização de imagens de arte rupestre.
Escritor e poeta, colaborador do impresso "O Piagui" e de várias coletâneas, entre elas o "Almanaque da Parnaíba" e a série "Piauí em Letras".
Autor de várias obras, destaque para o livro "Ensaio histórico e genealógico dos Meneses da Piracuruca" (2022).
É idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com) e do periódico impresso Revista Ateneu (ISSN 2764-0701). Ambos os projetos existentes desde 1999 com a mesma finalidade, que é divulgar a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
Desenvolve desde 2018 o Projeto Artes do Bitorocaia (www.portalpiracuruca.com/artes-do-bitorocaia/) que tem por objetivo o mapeamento e catalogação dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes na área da bacia do Rio Piracuruca.