O mistério da espiral, a arte rupestre encontrada na Pedra do Arco em Piracuruca-Piauí

O conhecimento é uma aventura em espiral que tem um ponto de partida histórico, mas não tem um fim. Edgar Morín.

“A conclusão que se tira, baseado nesse estudo, observando a relação entre os elementos desse painel arqueológico, é que: o sol em posição nordeste à espiral, simboliza o período de estiagem que está por vir, e assim, os homens pré-históricos haveriam de ter um comportamento diferente para prover a sua sobrevivência, pois isso afetaria: a caça, a pesca, a escassez de água, a colheita, os frutos da floresta, enfim, todo o ecossistema. No entanto, esse mesmo sol, fornece a energia revitalizante e necessária para a renovação da vida, novos ciclos, seguidos de outros, em um espiral de mudança, contínua e sem fim”.

A arte rupestre é o conjunto de desenhos pintados (pictogramas) ou esculpidos (petróglifos) nas rochas, nas paredes e nos tetos das cavernas pelo homem pré-histórico, em um período que normalmente varia entre 3 a 10 mil anos. Para produzir esses desenhos, esses indivíduos utilizavam ossos, penas de animais e pedras como pincéis e fabricavam suas próprias tintas com sangue de animais, ocre e outros elementos.

Trata-se de um patrimônio pré-histórico importante devido à quantidade e relevância de informações que ela pode fornecer sobre os nossos antepassados. Pode-se dizer que por meio da arte rupestre o homem adquire conhecimento sobre o modo de vida de seus ancestrais, em especial sobre os seus costumes, crenças, culturas e comportamentos.

Cientificamente, para efeito de classificação, os elementos desenhados são divididos por tradição, aqui pontuaremos três delas: a Tradição Nordeste é a que apresenta uma melhor interpretação, pois mostra o cotidiano dos seus executores, cenas de caça, narrativas, rituais, sexo, tudo aquilo que retrata a dinamicidade do dia a dia daqueles povos. Já na Tradição Agreste os desenhos são muito mais abstratos/estáticos e, juntamente à Tradição Geométrica, representam entre as três citadas aqui, as tradições que mais carecem de estudo, e análise mais apurada, para se tentar extrair alguma informação dessas representações.

São antropomorfos, zoomorfos, soliformes, maniformes e tantas outras representações registradas pelos vários sítios arqueológicos no mundo. Em meio a um incontável número de formas e tamanhos, nesse paper, irei me deter a estudar as figuras em espirais, nesse caso, motivado por uma dessas, existente no Sítio Arqueológico Pedra do Arco, na localidade Tabuleiro dos Gomes em Piracuruca-PI.

 

O Sítio Arqueológico da Pedra do Arco

O Sítio Arqueológico em questão está situado próximo à margem do Rio Jacareí, zona rural de Piracuruca-PI. Trata-se de um belo arco de pedra com um abrigo sobre rocha e um painel com muitas pinturas rupestres, também ocorrem várias outras pinturas isoladas espalhadas pelo entorno.

De acordo com (7): “O painel de pinturas de 3,6 m comporta carimbos de mãos com preenchimento elaborado, em espiral, soliformes e metades de quadrados concêntricos, figuras muito comuns na Tradição Agreste. Todas as figuras foram realizadas em vermelho.

Ocorrem também muitas lendas sobre o local, uma delas é que há muitos anos fora desenterrada uma botija, bem próxima ao painel das pinturas. Ainda, há relatos de antigos moradores que tratam da existência de uma tribo indígena na margem do Riacho Tapuio, que corre próximo a esse Sítio Arqueológico, inclusive dizem que esses nativos tinham as orelhas furadas. Essas lendas e mistérios são reforçados pela beleza cênica do lugar, onde sobressai o seu imponente Arco de Pedra.

Pedra do Arco do Tabuleiro dos Gomes

Pinturas no entorno da Pedra do Arco, em destaque um zoomorfo e um retângulo concêntrico. À direita, as pinturas são realçadas com a ferramenta DsTretch.

Painel rupestre na base anterior da Pedra do Arco, destaque para a espiral.

Farei portanto, uma análise dos mais diferentes significados pré-históricos, dados a essa forma geométrica, nas mais diferentes formas de expressão e culturas do mundo.

 

Espirais, coincidências surpreendentes

De acordo com (5), as espirais estão entre as 10 coincidências mais surpreendentes entre as civilizações antigas.

As espirais são encontradas em toda cultura antiga em todo o mundo. Continua a ser um mistério por que as culturas antigas tão ativamente usaram esse sinal. Este é o símbolo mais antigo, que ainda é usado em práticas espirituais, simboliza crescimento e evolução.
A espiral é muitas vezes a imagem da deusa, do útero, da fertilidade e energia da vitalidade. A ciência provou que a espiral é o desenvolvimento do homem, dos animais, das plantas e de muitos processos que ocorrem no planeta. Além disso, nossa galáxia tem a forma de uma espiral.

Representações de espirais espalhadas pelo mundo: “a” Estados Unidos, “b” Irlanda, “c” Grécia, “d” Armênia, “e” Egito e finalmente “f” África (5).

 

Espirais na iconografia pré-hispânica

Segundo (4), as espirais são desenhos comuns na iconografia pré-hispânica, estão relacionadas ao crescimento e renovação das plantas (Figura abaixo à esquerda), podem também representar correntes de água ou ventos cruzados (Figura abaixo à direita), além de terem um caráter ritual.


Espirais no Município de Tamises Antioquia – Colômbia. Á esquerda Espirais biyugales, roca El Cementerio e à direita Espirais biyugales, rocha 1 de San Antonio (4).

 

O espiral nas várias culturas do mundo

De fato, a espiral é um dos símbolos mais antigos usados pelo homem e é encontrada em várias culturas em todos os continentes, desempenhando um papel fundamental desde seu surgimento na arte megalítica em 10.000 a.C. Em (6), ainda são pontuadas as seguintes significações:

• É a forma mais esquemática da evolução do universo. No sistema hieroglífico egípcio, designa as formas cósmicas em movimento, o que equivale à relação entre unidade e multiplicidade. Cobras e laços estavam relacionados à espiral. Era um sinal macrocósmico, pois seu senso de movimento e desenvolvimento progressivo era o atributo do poder que estava no cetro do faraó egípcio.
• É um dos símbolos mais antigos que existem na cultura celta, representando o conceito de crescimento, força vital, expansão e reencarnação, sendo usada como representação do tempo e do movimento das estrelas, sendo utilizada em calendários primitivos. Para eles, esse símbolo não tinha começo nem fim, o que significava que um ciclo sempre começava quando outro terminava, simbolizando assim a vida eterna, razão pela qual sua presença nos túmulos era muito frequente. Assim, não é por acaso, que os celtas representavam as estrelas como espirais em torno do mesmo núcleo (que para eles era a localização do céu), formando uma trajetória em espiral na qual as almas ascendiam para sua vida futura.
• Não é por acaso que esse símbolo aparece em outras culturas, como hindus, astecas, maias, incas e muitas outras, representando diferentes conceitos de acordo com a civilização, todos relacionados ao universo, estrelas, evolução, transformação, etc.
• Também está associada à dança, pois um grande número de danças primitivas evolui ao longo de uma linha espiral.
• Aparece na natureza e na ciência, descreve a rotação do Universo e os movimentos das estrelas, bem como o movimento da água nos turbilhões, tornados e até nas espirais de DNA encontradas no núcleo das células, afinal, as leis do vórtice espiral, que não apenas regula a vida de um nível galáctico para um nível subatômico, mas também refletem e até governam a consciência.

Outros espirais pelo mundo: “a” Espirais em templo Celta, “b” Linhas de Nasca no Peru (figura do macaco com cauda em espiral), “c” Figura egípcia da serpente na forma de uma espiral, “d” Espiral em altar de sacrifícios em Espinoza na Península Ibérica, “e” Espirais misteriosas nos campos da Grã-Bretanha e “f” Pintura rupestre da cultura Humahuaca na Argentina (6).

 

Espirais como relógios e calendários naturais

O homem pré-histórico costumava desenhar espirais em suas pinturas nas cavernas, e parece que em muitos lugares ele representava o ciclo de nascimento, morte e renascimento, assim como o Sol também costumava ser representado como uma espiral (já que ele nasce todas as manhãs, morre após o pôr do sol e renasce na manhã seguinte) (6).

Além disso, as espirais também eram relacionadas às eclipses solares. No noroeste do Novo México – EUA, fica a Pedra Sagrada em Fajada Butte, lá existe um petróglifo em espiral, chamado de “A Espiral da Fajada”, que era usada pelos Índios Anazasi para medir movimentos solares nos equinócios e solstícios (6).


Infográfico que mostra os movimentos da incidência solar sobre “A Espiral da Fajada”. No canto inferior esquerdo, a incidência solar aponta o Solstício de Verão (6).

 

Sentidos e direções das espirais

De acordo ainda com (6):

Uma espiral para a direita, ou seja, girando no sentido horário, simboliza o encolhimento do sol de inverno. Dizem que esse tipo de espiral foi usado para invocar o elemento água ou para indicar bebedouros e era um símbolo de boa sorte, pois representava o equilíbrio, a harmonia do sol com a terra.
Uma espiral para a esquerda, ou seja, girando no sentido anti-horário, simboliza o sol nascente do verão.
Duas espirais duplas cruzadas é um símbolo ligado às águas, que são um elemento de transição, transformação e regeneração. É a representação da dualidade das coisas e do crescimento em relação ao movimento do cosmos. Era frequentemente usado para representar os equinócios, ou seja, nas épocas do ano em que os dias têm duração igual à das noites em todas as partes da Terra, exceto nos polos. Nas culturas orientais, seu equivalente é o símbolo de Yin e Yang.

 

Espirais são frutos do conhecimento repassados por extraterrestres

Uma outra interpretação das espirais em petróglifos é mostrada no Episódio 161, da 12º Temporada da série Alienígenas do Passado (1), o episódio tem como tema “A Montanha Alienígena” e traz o Monte Musinè, que fica no Vale de Susa nos arredores de Turim na Itália. Ao longo dos anos muitas coisas estranhas aconteceram nessa montanha. Segundo é relatado no episódio: “a montanha é o lugar mais misterioso da Itália com muitas histórias e lendas, inclusive com a ocorrência de luzes atribuída aos extraterrestres”.


Petróglifo com supostos astronautas, Vale Camonica – Itália(3).

De acordo com o dito no episódio:

O Monte Musinè é um local importante devido a sua posição geográfica, onde ocorre o encontro das energias da terra. Em Musinè já existiu uma cidade tecnologicamente avançada. Um lugar conhecido no mundo antigo onde os segredos da alquimia eram utilizados.
A energia se encontra armazenada dentro do monte, as provas disso são várias gravuras rupestres espalhadas pelo local, principalmente 2 grandes espirais formando um clotóide, a forma desses espirais descrevem o comportamento da luz, esse é um conhecimento além da mente neolítica, que teria sido trazido para a terra pelos antigos astronautas.


Espirais (2). De acordo com Alienígenas do Passado: “Esse petróglifo seria um clotóide, representa o movimento e fluxo energético, relacionados às energias da terra. Os autores dessa arte rupestre tinham o conhecimento sobre essas forças magnéticas e energias, conhecimentos repassados pelos extraterrestres”.

 

Espirais seriam registros feitos sob efeito alucinógeno

Um outro ponto de vista sobre as significações das pinturas rupestres, comumente repetidas em locais diferentes, como é o caso das espirais, é apresentada em (8), onde mostra que um estudo assinado por pesquisadores do Japão e do México sugeriu que os nossos antepassados desenhavam nas pedras justamente o que viam em alucinações.

Os cientistas compararam os padrões geométricos mais recorrentes na arte rupestre a alucinações que tendem a emergir quando o cérebro é submetido ao efeito de drogas, concluindo que:

Isso vem a explicar a repetição de certas formas abstratas em pinturas de povos pré-históricos de diferentes continentes. Experiências alucinatórias podem justificar o valor ritualístico que o homem pré-histórico atribuía aos desenhos e quando esses padrões visuais são vistos durante estados alterados de consciência, eles são diretamente percebidos como altamente carregados de significância.

Os pesquisadores sugerem investigar se os mecanismos biológicos que estão por trás da produção desses fenômenos visuais podem ser submetidos a uma análise em termos de Instabilidades de Turing e reconhecem que a neurofenomenologia poderiam oferecer as melhores respostas para o valor atribuído pelos homens das cavernas à arte que produziam.

Em tempo:

As instabilidades de Turing são padrões observados durante reações químicas e descritos pioneiramente pelo matemático Alan Turing. Nesse caso, plantas com propriedades psicoativas teriam propiciado a “visualização” de padrões que imitam a composição estrutural do cérebro humano.

A Neurofenomenologia é uma linha de pesquisa que visa abordar o difícil problema da consciência de forma pragmática. Combina neurociência com fenomenologia, a fim de estudar a experiência, a mente e a consciência, com ênfase na condição incorporada da mente humana.


A espiral é a essência do mistério da vida. Assim como se centra, ela também para, se encontra, se retorce e, então, desce e sobe novamente em graciosas curvas…(10)

Uma outra referência que trata desse assunto é (9), pontuando que: “Estudos revelam que artistas pré-históricos pintavam sob a influência de drogas e usavam seres imaginários e mundos sobrenaturais para representar a religião. Os cientistas associam espirais e desenhos com seres imaginários a estados alterados de consciência.”

Exemplo disso é uma pesquisa feita por cientistas americanos nos anos 1950. Eles estudavam os efeitos da mescalina, alucinógeno extraído do cacto peiote. Os pesquisadores pediram que voluntários que haviam ingerido a substância desenhassem as imagens que viam. Os resultados foram espirais, linhas paralelas e outras formas geométricas muito comuns em peças encontradas por arqueólogos e antropólogos que trabalham com povos nativos (9).

 

As espirais nos Sítios Arqueológicos com arte rupestre no Piauí

Apesar do supracitado, que comprova a disseminação em todo o mundo das representações em espiral, elas não se mostraram comuns nos Sítios Arqueológicos visitados pela equipe do Projeto Artes do Bitorocaia, esse projeto é focado no mapeamento e registro dos sítios localizados na área da bacia do Rio Piracuruca, região norte do Piauí, e até o momento, dos mais de 20 sítios visitados, apenas dois apresentaram essa forma de arte rupestre, além da Pedra do Arco que é o foco desse estudo, também o sítio Palmeira apresentou uma espiral, no entanto com alto grau de desgaste.


Espiral do Sítio Arqueológico Palmeira em Piracuruca-PI, nota-se um alto grau de desgaste nos pigmentos, o que foi realçado na figura da direita com aplicação do filtro DsTretch.

Nessa pesquisa foi observado que as espirais também não são comuns nos demais Sítios Arqueológicos do Piauí, diferentemente de uma outra forma bem parecida que são as mandalas solares, formadas por círculos concêntricos.

 

Os círculos concêntricos (mandalas solares)


Registro da “mandala solar” na Gruta Brotas, Castelo do Piauí – Piauí.
Foto de Juscel Reis (11).

É importante destacar essa forma por ser muitas vezes confundida com uma espiral, na verdade são círculos concêntricos ou mandalas solares. São de existência mais comun, não só na região pesquisada pelo Artes do Bitorocaia, como também nos principais locais com Sítios Arqueológicos no Piauí, incluindo os Parques da Serra da Capivara, Serra das Confusões e de Sete Cidades.


Registro do Sítio Arqueológico Torres em Pedro II – Piauí (visitado por mim em 2014) e o seu círculo concêntrico (mandala solar), os demais locais com ocorrência desse tipo de registro são: “a” Serra da Capivara, “b” Serra das Confusões, “c” Sete Cidades, e em seguida os sítios dentro da área de mapeamento do Artes do Bitorocaia, “d” São João, “e” Baixa do Jatobá e “f” Nova Piracuruca.

 

Significação para a espiral da Pedra do Arco

Partindo do princípio que essa espiral gira em sentido anti-horário (olhando de dentro para fora) e baseado no que está escrito em (6): “simboliza o sol nascente do verão”, pode-se pensar em montar alguma teoria que leve a uma provável significação.


Espiral da Pedra do Arco, comportamento em sentido anti-horário.

Um outro fator importante a ser levado em conta, e talvez primordial, na tentativa de dar um sentido à espiral da Pedra do Arco, é observar as demais pinturas próximas. Principalmente um objeto soliforme, que também se destaca em meio às demais pinturas, localizado um pouco mais acima e à direita (nordeste) da espiral, posicionado de forma semelhante ao sol no solstício de junho, que é oficialmente o período que inicia o inverno no hemisfério sul (solstício de inverno), mas que no entando, é o período da estiagem (o verão) no norte piauense.


Destaque para o objeto soliforme, em posição nordeste da espiral na Pedra do Arco.


Posições do Sol na eclíptica (projeção sobre a esfera celeste da trajetória aparente do Sol observada a partir da Terra). Destaque para a posição nordeste do sol no solstício de junho.

A conclusão que se tira, baseado nesse estudo, observando a relação entre os elementos desse painel arqueológico, é que: o sol em posição nordeste à espiral, simboliza o período de estiagem que está por vir, e assim, os homens pré-históricos haveriam de ter um comportamento diferente para prover a sua sobrevivência, pois isso afetaria: a caça, a pesca, a escassez de água, a colheita, os frutos da floresta, enfim, todo o ecossistema. No entanto, esse mesmo sol, fornece a energia revitalizante e necessária para a renovação da vida, novos ciclos, seguidos de outros, em um espiral de mudança, contínua e sem fim.

De fato, esse talvez seja apenas um pequeno conhecimento, uma pequena conclusão, adquirida dentro de uma grande espiral de informações, considerando o grau de subjetividade ao analisar uma única, entre as inúmeras representações rupestres no Sítio Arqueológico da Pedra do Arco, em Piracuruca-PI.

Neste momento, o mundo precisa criar essa espiral de amor, paz, respeito, tolerância e todas as coisas positivas que geram as mudanças necessárias para um futuro melhor para o mundo e as novas gerações (6).

Demais fotos do Sítio Arqueológico Pedra do Arco – Projeto Artes do Bitorocaia:

Pedra do Arco – Tabuleiro dos Gomes

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Agradecimentos pelo envio de fotos e informações:
Índio Apache – Piracuruca-PI
Osiel Monteiro (Curiólogo) – Sete Cidades
Augusto Vasconcelos – Castelo do Piauí
Edivan – Serra da Capivara
Marinho – Serra da Capivara

Referências:
1 – https://www.historyplay.tv/br/player /serie/alienigenas-do-passado/a-montanha-alienigena_dyc31u?previousSection=/br/serie/alienigenas-do-passado_74qc3n
2 – https://www.gadan.it/gite/view?id=1063
3 – https://pt.wikipedia.org/wiki/ Teoria_dos_astronautas_antigos
4 – http://www.rupestreweb.info/tamesis.html
5 – https://egort.comunidades.net/a-historia-da-perola
6 – http://www.tiemposviolentos.org/ simbologia_de_las_espirales.php
7 – Carta Cepro 2001
8 – https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2013/07/pintores-rupestres-desenhavam-sob-efeito-de-alucinogenos-diz-estudo-4203270.html
9 – https://istoe.com.br/316170_ DELIRIOS+NA+IDADE+DA+PEDRA/
10 – https://acordocoletivo.org/2019/01/13/ geometria-sagrada-o-significado-da-espiral/amp/
11 – https://www.pinterest.ch/pin/ 478859372855255771/
12 – http://www.if.ufrgs.br/fis02001/ aulas/aula_movsol.htm