As “Casas de Nossa Senhora” despertam nostalgia, guardam memórias e precisam urgente de atenção

Um imponente casarão, de arquitetura singular, é facilmente notado por quem passa pela rua Walter Spíndola em Piracuruca, o imóvel, que na verdade são duas casas geminadas de números 559 e 569, ficam exatamente com frente à rua Teófilo Brito.

A rua Teófilo Brito é uma das menores ruas da cidade e termina no cruzamento com a rua Walter Spíndola.
O nome “Casas de Nossa Senhora” se dá em virtude de o imóvel pertencer à paróquia de Nossa Senhora do Carmo de Piracuruca.

É uma construção antiga, cujos primeiros registros de moradores remetem ainda à década de 1950, com destaque respectivamente para: Waldemar Meneses, Durval Meneses e Maria de Lourdes Trindade, que habitaram a casa 559; já na casa 569, destaques para: Messias Fontenele, Sousa Primo e finalmente Augusto Morais. Estes moradores (todos os citados já falecidos) com suas famílias se revezaram como ocupantes das duas casas nos últimos 70 anos.

Detalhe no frontão, em forma de cruz.
Arquitetura das janelas.
Marquises e arquiteturas internas e externas iguais nas duas casas.

Durante todo esse tempo, o imóvel guardou memórias, transpôs gerações, presenciou o cotidiano e suas mudanças, viu o nascer e o falecer de muitos moradores da rua Walter Spíndola. Se apresenta, portanto, como o maior símbolo desta rua, mas que infelizmente parece necessitar de cuidados urgentes por estar bastante deteriorado.