Mãe-da-lua (Urutau)

Família: Nyctibiidae

Espécie: Nyctibius griseus

Canto:

Comprimento: 37 cm; peso: macho entre 160 e 190 g. Presente localmente em todo o Brasil, inclusive na periferia de cidades como o Rio de Janeiro. Encontrado também da Costa Rica à Bolívia, Argentina e Uruguai. Comum em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados. Alimenta-se de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros, os quais caça em vôo. Nunca pousa no solo, mas em galhos, postes, cercas e tocos. Possui uma adaptação única em aves, chamada de “olho mágico”. São duas fendas na pálpebra superior, as quais permitem que fique imóvel por longos períodos, observando os arredores, mesmo de olhos fechados.

Assim, ainda que tenha o hábito de pousar em locais abertos, permanece disfarçado, sendo facilmente confundido com um galho. Põe um ovo, em cavidades de tocos ou galhos, a poucos metros acima do solo, incubando-o por cerca de 33 dias. O filhote permanece no ninho em torno de 7 semanas. Há uma crendice na Amazônia de que as penas da cauda do urutau protegeriam a castidade. Por isso, a mãe varre debaixo das redes das meninas com uma vassoura confeccionada com estas penas. Conhecido também como mãe-da-lua, kúa-kúa e uruvati (nomes indígenas – Mato Grosso). O nome urutau é tupi e significa “ave fantasma”.

Fonte: http://www.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/port.htm (Acesso em 2005)


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