Dentre as milhares de peças existentes no museu particular do Zé Didor em Campo Maior-PI duas delas merecem destaque pelo fato de terem pertencido a piracuruquenses: a primeira é uma chibata imperial trabalhada em couro de boi e prata, que pertenceu ao Cel. Cassiano de Brito a outra é um cofre que pertenceu ao Senador Gervásio de Brito Passos. (as mesmas podem ser vistas na seção de fotos)
Francisco Gerson Amorim de Meneses
A primeira referência histórica oficial de Sete Cidades é a comunicação feita pelo Conselheiro Tristão de Alencar Araripe ao Instituto Histórico e Geográfico, denominada de “Cidades Petrificadas e Inscrições Litográficas no Brasil”, em 9 de dezembro de 1886. A primeira descrição de Sete Cidades foi feita pela Câmara Municipal de Piracuruca numa comunicação àquele Instituto em 1897.
Artigo MAGNÍFICO MONUMENTO NATURAL, por JORGE DELLA FAVERA – Universidade do Estado do RJ
A Capela da Chapada do Bidoca foi reformada recentemente segundo relatos a data de 1937 que pode ser vista gravada na fachada da mesma não é a data de sua construção, a capela é bem mais antiga e teria sido nela que houve em 1815 o casamento de Pedro de Britto Passos e Ana Maria de Cerqueira
Sr. José Brito
A Santa Casa foi parcialmente construída com a verba de 200 contos de réis e se tivesse terminada seria chamada de Hospital “Maria Vitória”;
O bloqueio das verbas motivou-se pela irregularidade de registro de posse do terreno que fora aforado em nome do próprio prefeito Antônio de Sousa. Com o impasse, ficou a Santa Casa ao abandono servindo de abrigo eventual para mendigos e flagelados. Lá residiu durante muitos anos a louca Hortência que a população da cidade estimava e mantinha dando-lhe alimentos e roupas.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
As velhas residências não dispunham de banheiros internos para o conforto dos banhos e necessidades fisiológicas. Cada casa tinha, geralmente, nos fundos, uma sentina onde eram depositados os dejetos coletados em urinóis. A construção de banheiros modernos, com duchas e caixas de descarga marcou a adoção de novos hábitos de conforto doméstico.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
Em 1940, com a deflagração da Segunda Guerra Mundial, interrompeu-se o ciclo exportador da cera da carnaúba que tantos benefícios proporcionou à Piracuruca;
a cidade procurou novas alternativas econômicas passando a comercializar madeiras e a explorar, embora timidamente suas jazidas de ardósias que eram chamadas de “pedra do piqui”.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
Padre Máximo Martins Ferreira vigário da paróquia de Piracuruca era dono de um sítio próximo à vila. Lá existia um olho d´água permanente que a população usava para seu abastecimento. O sítio ficou conhecido como “olho d´água do Padre” e terminou sendo municipalizado devido sua natural serventia pública.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
Por tradição oral sabe-se que o primeiro intendente municipal de Piracuruca foi o cel Pedro Melchiades de Brito Passos, filho do chefe político e ten. coronel Gervásio de Britto Passos e neto, portanto de Pedro de Britto Passos.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
Pelas informações contidas no texto biográfico preparado pelo coronel Luiz de Britto Melo, Pedro de Britto Passos, ao falecer deixou 142 descendentes e cada filho (eram nove) herdou três mil cabeças de gado e a partilha em 43 fazendas assentadas em Piracuruca, Pedro II, Parnaíba e Amarração. O velho coronel não teve instrução mas conseguiu assegurar para seus filhos as melhores oportunidades em educação.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
Em 1808 ocorreu no Piauí um ligeiro abalo no solo;
um terremoto que tivera origem no Rio Grande do Norte teve tal intensidade que chegou a ser percebido em Piracuruca. Pereira da Costa registra o fato transcrevendo parte de uma crônica escrita pelo Dr. G. S. de Capanema no livro “MEMÓRIA SOBRE TERREMOTOS NO BRASIL”.
Apontamentos Históricos da Piracuruca – Jureni Machado Bitencourt
