Açude Caldeirão: a grande paixão do piripiriense

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O Açude Caldeirão está localizado no município de Piripiri, norte do estado do Piauí, a cerca de 180 km da capital, no local denominado “Lagoa”, situado a 9 km da sede do Município. Barra o Rio Caldeirão, afluente do rio dos Matos, pertencente ao sistema hidrográfico do rio Parnaíba. 

O acesso ao local pode ser feito a partir de Teresina (BR-343) e Fortaleza (BR-222), até a cidade de Piripiri, em cuja zona rural se situa a barragem, alcançada através de 7 km pela asfaltada Rodovia Vicente Fialho.

O açude tem como finalidade básica a regularização do rio de mesmo nome, garantindo a irrigação das férteis várzeas da região, que se tornava inabitável nos períodos de seca.

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 TOMADA PARCIAL DO AÇUDE CALDEIRÃO

A área total da bacia é de 220 km² e possui uma capacidade de acumulação máxima de 54.600.000m³ de água. 

Os trabalhos de construção foram iniciados em 01 de abril de 1937 e concluídos em meados de 1945, por administração direta do DNOCS. 

O perímetro irrigado do Caldeirão serve para irrigar 379 hectares de culturas como feijão, melancia, coco e milho, embora sua capacidade seja praticamente o triplo desta área. Abastece com suas águas a cidade de Piripiri e também funciona na área do DNOCS uma estação de piscicultura, responsável pela  distribuição de diversas espécies de alevinos por todo o norte do Estado. 

Mas o Açude Caldeirão também é polo de lazer e entretenimento. Nas margens funcionam cerca de 12 restaurantes rústicos, que servem a culinária típica da região, como galinha caipira e principalmente tilápia, frita ou cozida. 

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 IMAGEM DE UM DOS QUIOSQUES DAS MARGENS DO AÇUDE CALDEIRÃO

Desde os tempos de sua inauguração o Caldeirão é um centro de lazer para a população de Piripiri e circunvizinhas. Mesmo hoje, com a ampliação das opções de lazer e condições de deslocamento, as visitações crescem em grande escala na época de águas fartas.

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 IMAGEM DOS ANOS 1980 MOSTRANDO UMA VERDADEIRA “ROMARIA” PARA O AÇUDE NA ÉPOCA DE SUA SANGRIA.  NESTA ÉPOCA SE INSTALAVAM BARRACAS NO ENTORNO IMEDIATO DO SANGRADOURO.

Aos fins de semana e feriados a população de Piripiri se desloca em peso para curtir um banho agradável, tirar proveito de uma relaxante tranquilidade que o lugar proporciona, ou se deliciar nos restaurantes com a renomada tilápia (frita ou cozida) acompanhada de uma cerveja e até praticar a pesca artesanal.  A paisagem é quase impoluta, sendo o espelho d’água repleto de vegetação nativa em suas margens.

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 A NATUREZA VIVA AO REDOR DO AÇUDE

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 POPULAÇÃO NA ÁREA DE LAZER DO CALDEIRÃO

Outra forma de lazer são os passeios e competições náuticas, seja de lanchas, jet-ski ou em rústicas canoas.  

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CANOAS DE PESCA QUE TAMBÉM SERVEM DE PASSEIO PARA TURISTAS

O “sangramento” no vertedouro do Açude é algo tão “litúrgico” na vida do piripiriense que é objeto de apostas anualmente: “sangra ou não?” Quase sempre ganham os adeptos do sim. Ocorre geralmente entre fevereiro e março. Quando o nível da lâmina d’água extrapola os 54.600.000 m³ de sua capacidade, a população se manifesta em júbilo, entra em festa e a obra humana, mas com forte participação da natureza, exulta em seu vigor hídrico. No sangradouro se formam pequenas, mas potentes corredeiras que deleitam os visitantes.

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O SANGRADOURO NO PERÍODO DE ESTIAGEM

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COM AS CHUVAS O CENÁRIO MUDA COMPLETAMENTE
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OUTRA TOMADA DO SANGRADOURO SE OBSERVANDO A PONTE SOBRE A PAREDE DO AÇUDE
 
Fonte: http://www.dnocs.gov.br/barragens/caldeirao/caldeirao.ht