O Museu da Cachaça em Piracuruca

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Existem inúmeros museus de cachaça espalhados pelo Brasil. Resguardam valores culturais que integraram nossa população por décadas ou até séculos.

No site especializado  www.cachacaexpress.com.br/museus, é possível se conhecer um pouco dos principais museus do gênero no Brasil. Destaque para o da tradicional cachaça Ypioca, localizado na primeira unidade fabril da Ypioca Agroindustrial, no município de Maranguape, a 25 km de Fortaleza. Foi inaugurado em agosto de 2000, exatamente no mesmo local em que seu fundador Dario Telles de Menezes, imigrante português, trouxe para o Brasil um pequeno alambique de cerâmica em 1843. O museu possui ainda o maior tonel do mundo, conforme registro do Guiness Book, com capacidade de 374 mil litros.

E aqui no Piauí? Bem há um museu mas que na verdade é um point de revenda de aguardentes de inúmeros tipos e também funciona como bar. Trata-se do Museu da Cachaça em Piracuruca-PI, na Av. Aurélio Brito. Foi fundado por há uns cinco anos por Adriano Amaral. Bom, de originalidade o museu é ímpar. Ali não há fotos, alambiques, barris, etc. Só cachaças, artesanais e industrializadas. O local é visitado por turistas que visitam a Cidade. Ali sempre compram algumas garrafas e tiram fotografias.

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O BAR, MUSEU E MERCANTIL DE CACHAÇA DE PIRACURUCA

 

No Museu da Cachaça do jovem Adriano podemos diferenciar dois tipos de cachaças: a comum, industrializada, de várias marcas conhecidas que o proprietário do empreendimento por comprar em grande quantidade, as tem sempre envelhecidas.  Assim são um pouco mais caras do que as que estão nos supermercados.

A maioria, porém é das chamadas temperadas, aguardentes em embalagem pet ou de vidro, contendo raízes, frutas, legumes, verduras, tubérculos, cascas, folhas, etc.

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DETALHE DO INTERIOR DO “MUSEU DA CACHAÇA”.

Tem temperadas para todos os gostos: alecrim, acerola, caju, folha de limão, tangerina, mastruz, erva-cidreira, maracujá, gergelim, beterraba, jenipapo, melão, abacaxi, cana-de-açúcar, croata, faveira, murici, etc. Todas com uma etiqueta de mês e ano de fabricação. Muitas são de 2011.

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ADRIANO AMARAL EM SEU AMBIENTE INUSITADO.

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MISTURADAS NAS PRATELEIRAS, AS EMBALAGENS DE CACHAÇAS INDUSTRIALIZADAS CONHECIDAS E AS TEMPERADAS.

As tradições sertanejas fazem muita fé nestas temperadas, cada uma destinada a um tipo de doença. É só tomar umas beiçadas que começa a melhorar…

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JURUBEBA, PITANGA, LIMÃO DE MESA, AZEITONA E CAJÁ, TODAS ENVASADAS EM 2011.

O proprietário do “Museu” produz algumas, mas a maioria vem de fornecedores fixos, pessoas do próprio Município, hábeis em manipulação de aguardente e conhecedoras dos produtos vegetais adicionados.

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AO LADO DA PITOMBA DE MACACO, TAMARINDO E ACEROLA A TRADICIONAL “COBERTOR DE POBRE”.

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GUARANÁ, BATATA DOCE, PIMENTA DE MACACO, UVA VERDE E OUTRAS.

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RAIZ DO CRIULI, PIMENTA DO REINO, CRAVINHO, ERVA DOCE E TAMARINDO.

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NÃO PODIA FALTAR A TRADICIONAL E ARTESANAL CACHAÇA MALICIOSA PRODUZIDA EM TIANGUÁ-CEARÁ.  COBERTOR DE POBRE, PEIDONA E NASCOXINHAS…

Passando por Piracuruca não deixe de visitar o “Museu da Cachaça”. Quem sabe você encontra aquela temperada que há tanto tempo procura…