Museu do Piauí: de sobrado residencial a Palácio do Governo

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Localizado na Rua Areolino de Abreu, na antiga primordialmente largo do Amparo ou Largo do Palácio, depois Praça da Constituição, hoje Praça Marechal Deodoro (Praça da Bandeira) o Museu do Piauí é uma das mais importantes construções da história piauiense. Não se trata apenas de uma casa de cultura em um prédio antigo. Não é apenas um velho edifício que abriga relíquias e documentos de nosso glorioso passado. O próprio edifício é em si uma rica e suntuosa História de nosso Estado. A própria edificação guarda em suas espessas paredes importantes registros de nossa evolução histórica.

Sua tradição funcional é de um sobrado residencial, transformado sucessivamente em Palácio do Governo, Poder Judiciário e atualmente Museu do Piauí.

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FACHADA PRINCIPAL DO VELHO SOBRADO.

• O primeiro Palácio do Governo 

Segundo FUNDAC não se sabe ao certo onde funcionou o primeiro Palácio do Governo, em alvenaria, talvez onde hoje se situa o prédio da Justiça Federal, na Praça da Bandeira, antiga Praça da Constituição, do outro lado do Museu do Piauí, comprado de particulares. Se não sabemos o local exato onde funcionou a primeira administração estadual em Teresina, temos muitas informações a respeito.

Sabe-se que o baiano José Antônio Saraiva (1823-1895), o conselheiro Saraiva, foi o governador da província do Piauí que transferiu a capital de Oeiras para Teresina, em 1852. A mudança foi rápida e radical, justamente para não dar tempo a maiores transtornos entre os oeirense, que eram contra esta perda de privilégios.

Segundo o historiador, jornalista e político Clodoaldo Freitas (1855-1924) nos primeiros dias de sua estada na jovem Teresina em 1852, Saraiva alojou-se numa casa de palha. Era o que tinha de melhor aqui naquela época. Muito dinâmico, o governador mandou levantar as plantas do futuro palácio do governo e remetidas ao Ministro do Império, de quem dependia a aprovação, visto como corriam pelo cofre geral as despesas com as obras.

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DAGUERREÓTIPO DO CONSELHEIRO SARAIVA. REPRODUÇÃO.

Como o Governo Imperial nunca se manifestou, Saraiva comprou um prédio provavelmente do cidadão tenente-coronel Baldoíno José Coelho, situado naquela que ficaria depois conhecida como Largo do Amparo, depois Praça da Constituição (futura Marechal Deodoro). Porém o dito prédio, mal construído e com escassos cômodos, como disse outro presidente da Província, o baiano João José de Oliveira Junqueira (1832-1887) em 1858, não seria apropriado para administração e residência de um Presidente de Província.

O problema continuou e em 1861 o Presidente da Província, o carioca Dr. Duarte de Azevedo (1831-1912) escreveu:

A falta de uma habitação decente para a primeira autoridade da província é de há muito sensível. O edifício comprado para esse fim, além de não ter as precisas proporções, achava-se em estado de não poder ser habitado e uma casa de aluguel, de acanhados cômodos e sem a menor decoração, servia, até hoje, de residência do Presidente da Província.

Azevedo se empenhou em melhorar as condições do Palácio do Governo e mandou fazer reformas e decorar o edifício para torná-lo mais apresentável e cômodo. 

O Presidente lamentava não existir em toda a Província um engenheiro para que o dinheiro público, gasto nas obras de reforma, fosse convenientemente empregado. Mas ressaltava que o governo não poderia suportar a despesa com um profissional deste gênero, profissão rara naqueles tempos.

Quando os dois quartos da frente do Palácio ficaram prontos, o presidente Antônio Brito Souza Gayoso (? -?) os alugou para os Correios. 

Com a conclusão das reformas, o próximo presidente, José Fernandes Moreira (? – ?) se mudou para o palácio em 1862.

No ano seguinte, o novo presidente, o maranhense Pedro Leão Veloso (1828-1902) mandou levantar a planta e orçar as obras necessárias para acrescentar uma sala e um quarto do lado direito do edifício, também a mudança da entrada para frente e outras reformas acessórias. A obra foi construída por arrematação. O Presidente comprou o terreno vizinho a fim de expandir o palácio e aglutinar toda a administração, então em prédios dispersos, em um só lugar.

Em 1864, na administração do presidente Franklin Américo de Meneses Dória (1836-1906), baiano e primeiro e único barão de Loreto, foi modificada a planta das obras do palácio e feitos um salão com dois gabinetes adjacentes a dois quartos já existentes, sendo demolida a parede central divisória, para formarem uma sala. Estes compartimentos foram criados para a instalação da Secretaria do Governo.

Em 1865 foi construída a varanda do Palácio e concluída a obra em continuação ao pavimento térreo do edifício, de que era contratante o major Liberato Lopes e Silva, compreendendo dois compartimentos nos quais foram instalados o arquivo da Secretaria do Governo. A obra correu por conta do Ministério do Império.

Em 1868, na administração de José Manoel de Freitas (1832-1887) foi contratado com o capitão Francisco da Rocha Falcão a construção da obra começada em continuação ao largo do Palácio.

Parece que por mais que fizessem ampliações e reformas, o então Palácio do Governo nunca se tornou um ambiente adequado á moradia do governante e ao exercício da administração pública, visto que muitas repartições diretas funcionavam em casas alugadas, geralmente no entorno da atual Praça Marechal Deodoro.

• Os Almendra constroem o sobrado

A suntuosa edificação que hoje é o Museu do Piauí surgiu quase com a instalação da capital Teresina (1852) tendo tido início sua construção em 1858, como propriedade residencial do rico comerciante português de Trás-os-Montes, tenente-coronel Jacob Manuel d’Almendra (1796-1859), comandante do 1º batalhão de infantaria.

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ESTA SERIA UMA IMAGEM DE JACOB D’ALMENDRA, POSTADA NO SITE MYHERITAGE POR PEPE ALMENDRA.

O comerciante casou-se em 1820 com D. Lina Clara de Castello Branco Almendra (1800-1868), tendo com ela os seguintes filhos: Jacob Manoel d´ Almendra (1828-1861), Inês Leonor de Almendra (1829-1865), Antônio de Almendra (? – ?), Raimunda Leonor de Almendra (? -1899) e Lina “Linoca” Leonor de Almendra (1833-1918).

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DONA LINA CLARA, ESPOSA DO TENENTE-CORONEL JACOB D’ALMENDRA. IMAGEM POSTADA NO SITE MYHERITAGE POR PEPE ALMENDRA.

As obras só foram concluídas após seu falecimento em 1859, por sua mulher D. Lina Clara.

Com o falecimento de D. Lina Clara, o prédio passou a seu filho, Dr. Antônio de Almendra, que nele residiu por algum tempo. Falecendo solteiro, o sobrado ficou para suas irmãs Raimunda Leonor e Lina Leonor, que o alugaram para sede do Governo Provincial a partir de 1873, no governo do pernambucano Pedro Afonso Ferreira (? – ?).

Clodoaldo Freitas nos conta um fato acontecido por ocasião deste aluguel, segundo o relatório do Presidente Ferreira de 1873. É que o sobrado dos Almendra estava então muito deteriorado, com risco de desabamento de paredes, e, além disso, com o esteiamento e forro das salas e pinturas estragadas e havendo o inspetor da Tesouraria da Fazenda manifestado ao Presidente seu propósito de transferir a sua repartição para o sobrado dos Almendra, o edifício foi então alugado pelo Presidente, removendo a Tesouraria e a Secretaria de Fazenda, que funcionavam em casas particulares, evitando desta maneira uma despesa maior. Isto após algumas reformas no sobrado é claro. Acrescenta o Presidente:

Mas depois de ter efetuado a minha mudança em virtude do contrato verbal e autorizado por cartas do proprietário do referido sobrado e de ter mandado dar começo aos reparos indispensáveis naquele edifício, recusou-se o dito proprietário a lavrar o contrato de arrendamento por tempo indeterminado, mediante a quantia de 1.200$000 anuais, conforme havia combinado comigo e anteriormente com o inspetor da Tesouraria de Fazenda; em consequência do que continuei a residir no sobrado, até que se concluíssem os reparos do palácio, que já se acha pronto de pinturas, faltando-lhe apenas papel para uma das salas e esteira para duas outras.

Segundo Clodoaldo Freitas, o presidente Ferreira cita em seu relatório de 1873 o proprietário do sobrado como sendo Fernando Afonso de Aguiar Almendra, ressaltando que isto era um engano, pois o imóvel pertencia à tia de Fernando, D. Lina de Almendra.

Em 1881, outro presidente, o conselheiro maranhense Sinval Odorico de Moura (1828-1885) fez importantes melhoramentos no novo palácio. Desde o pavimento térreo, que servia de Secretaria do Governo, à direita e à esquerda da sala de ordens, até a cobertura, foram consertados, decorados e asseados, segundo o contrato feito pelo Governo. O presidente Sinval citou que possuía agora uma habitação decente e razoavelmente confortável.

As salas foram forradas a papel e esteiradas, sendo a do centro coberta de oleado apropriado. Colocaram-se seis grades de ferro nas janelas que deitam o pátio interno. Solidificou-se a escada de entrada que pouca segurança oferecia, sendo também melhorados os balaústres que guardavam entre si espaço demasiadamente longo. Foi igualmente consertada a outra escada que dá saída para o quintal. Este foi dividido por um muro, separando-o do que é destinado á serventia da guarda.

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DETALHE DE UMA FOTOGRAFIA DE G. MATTOS, DATADA DE 1910, MOSTRANDO OS PRÉDIOS DA PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO. ASSINALADO COM UMA SETA O SOBRADO DOS ALMENDRA, JÁ SEDE DO GOVERNO REPUBLICANO.

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RAIMUNDA (YAYÁ) LEONOR, FILHA DE JACOB ALMENDRA. IMAGEM POSTADA NO SITE MYHERITAGE POR PEPE ALMENDRA.

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INÊS LEONOR, UMA DAS HERDEIRAS DO SOBRADO. IMAGEM POSTADA NO SITE MYHERITAGE POR PEPE ALMENDRA.

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JACOB ALMENDRA (FILHO) E SUA IRMÃ LINA LEONOR. IMAGEM POSTADA NO SITE MYHERITAGE POR PEPE ALMENDRA.

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O ANTIGO PALÁCIO DO GOVERNO. IMAGEM DE AUTORIA E ÉPOCA DESCONHECIDAS. POSTADO NA PÁGINA “TERESINA MEU AMOR”, POR LALINHA ANDRADE.

Em maio de 1882, D. Raimunda Leonor vendeu sua parte à irmã Lina Leonor. Já no Período Republicano, em 1893, o Governo do Estado, através do governador Coriolano de Carvalho (1857-1926) adquiriu de D. Lina Leonor Almendra o referido imóvel, que continuou servindo como Palácio governamental por quase toda a República Velha.

Coriolano escreveu na sua mensagem à Câmara legislativa em 1893:

Comprei, pela quantia de 19:000$000 reis, a atual casa que serve de Palácio de Governo e mandei restaurá-la radicalmente, de modo a ficarmos com um prédio decente e em condições de se prestar ao fim a que é destinado.

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IMAGEM DE AUTORIA DESCONHECIDA, DATADA DE 1938. VÊ-SE AO FUNDO O SOBRADO DOS ALMENDRA, QUE NESTA ÉPOCA NÃO ABRIGAVA MAIS A SEDE DO GOVERNO.

As reformas no novo Palácio do Governo, o sobrado dos Almendra, nunca cessaram. Na sua mensagem à Câmara Legislativa de 1900, o governador Raimundo Arthur de Vasconcelos (1866 – 1922) refere-se a reformas no edifício. 

O governador Francisco Arlindo Nogueira (1856-1917) na sua mensagem de 1903 escreveu:

O Palácio do Governo que desde muito reclamava importantes consertos, está sendo restaurado com recursos de nosso orçamento, mediante contratos. Não se encontrando nos mercados do Estado material próprio para o revestimento dos soalhos, e forração das paredes, autorizei a Repartição de Obras Públicas a adquiri-lo no Rio de Janeiro.

 O Governo sai do sobrado dos Almendra

Durante o Período Republicano o Palácio do Governo sofreu reflexos várias crises políticas, mas nenhuma como o medo de ver a sede tomada pelos revoltosos da Coluna Prestes. 

A capital do Piauí sofreu um cerco por parte dos revoltosos (como eram chamados) desde o dia 23 de dezembro de 1925 e os combates se deram tanto em Teresina como em Flores, hoje Timon (Maranhão), cidade separada da capital apenas pelo Rio Parnaíba. Graças ao empenho das forças militares locais e de outros estados em ferrenhos combates, Teresina não foi capturada.

Abaixo, a imagem da época mostra o palácio com barricadas e guarnecido por soldados, á espera de uma eventual entrada dos revoltosos.

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NESTA IMAGEM DE AUTORIA DESCONHECIDA, BARRICADA PROTEGENDO O PALÁCIO DO GOVERNO EM 1925 CONTRA AS FORÇAS DA COLUNA PRESTES.

No ano seguinte, em 1926, o então governador Matias Olímpio de Melo (1882-1967) comprou de Mariano Gil Castello Branco (1848-1935), o Barão de Castello Branco, a chácara de Karnak, situada na Avenida Antonino Freire, instalando naquele solar o Palácio do Governo.

Com a saída da administração executiva, o antigo sobrado dos Almendra passou a abrigar o Poder Judiciário, que ali permaneceu até 1973, quando foi dali transferido. Após passar por reformas necessárias, o velho casarão tornou-se o atual Museu do Piauí, em 1980, no governo Lucídio Portela Nunes (N. 1922).

Características físicas

Hoje o Museu do Piauí recebe visitações diárias, tanto de turistas, como de estudantes, pesquisadores, etc. O acervo não é tão rico como desejaríamos que fosse. Porém vale a pena.

O prédio possui características neoclássicas, o que se constata na fachada, pela simetria da distribuição das portas e janelas, todas em verga plena, pela presença de colunas e guarda corpo de ferro fundido nas janelas superiores. Nota-se a ausência de platibanda e de porão alto.

Pena que alguém teve a horrível ideia de fazer pinturas modernas e estilizadas na fachada, que nada tem a ver com a austeridade e historicidade do prédio.

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CARACTERÍSTICAS NEOCLÁSSICAS MARCAM A EDIFICAÇÃO.

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AS PORTAS SÃO EM ARCO PLENO, DUAS FOLHAS E COM BANDEIRA EM MADEIRA.

No pátio interno do Museu podemos observar algumas janelas com bandeiras envidraçadas.

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NO ALTO, JANELAS COM BANDEIRAS ENVIDRAÇADAS.

Ainda no mesmo pátio é possível ser observadas pelo menos duas janelas em arco abatido, diferindo das demais.

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AS DUAS JANELAS DO ALTO À ESQUERDA SÃO EM ARCO ABATIDO E NÃO EM VERGA PLENA.

Dissemos que o sobrado não possuía porão alto, dependências comuns no estilo neoclássico, e que servia para abrigar os escravos ou serviçais livres. Não é possível que uma família poderosa e rica como os Almendra não tivessem escravos domésticos. Assim, no referido pátio há uma porta baixa, em arco pleno, que parece dar acesso a um porão comum ou mesmo a um cômodo para abrigar escravos, embora em decorrência da exiguidade do tempo não tenhamos explorado o cômodo.

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COMPARTIMENTO COM PEQUENA PORTA, POSSIVELMENTE UM PORÃO.

Patrimônio material

No referido pátio encontramos um canhão de ferro fundido, com um brasão real em alto relevo e uma inscrição provavelmente de sua fabricação: 26-2-26, o que supomos ser dia, mês e ano de sua fabricação, 26 de fevereiro de 1826.

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ANTIGO CANHÃO NO PÁTIO DO MUSEU.

Voltando do pátio para observar o saguão logo nos deparamos com molduras com retratos de todos os dirigentes estaduais, do Império aos tempos modernos. 

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IMAGEM DO ANTIGO GOVERNADOR ARLINDO FRANCISCO NOGUEIRA, QUE DIRIGIU OS DESTINOS DO ESTADO DE 16-07-1900 A 01-07-1904.

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ANTIGA CAIXA REGISTRADORA.

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VELHA E MANUAL PRENSA DE JORNAL.

Uma peça interessante é um pedaço de um frontão que a etiqueta diz haver pertencido a uma das antigas igrejas da cidade de Valença do Piauí, no centro do Estado. É de pedra maciça, decorado em alto relevo com duas volutas, tendo ao meio algo como as iniciais IMI, a data de 1772 de no alto uma espécie de coroa. Pela datação, se veio mesmo de Valença do Piauí, deve ter sido da Igreja de São Benedito.

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FRONTÃO TRAZIDO DE VALENÇA DO PIAUÍ.

Subindo ao pavimento superior logo nos deparamos com a suntuosidade da escadaria, forrada com tapete vermelho.

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DETALHE DA ESCADA DE ACESSO AO SEGUNDO PAVIMENTO.

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OUTRA IMAGEM DO ACESSO AO PAVIMENTO SUPERIOR, ONDE SE PODE OBSERVAR COM CLAREZA O ESMERO COM QUE FORAM TORNEADOS OS ELEMENTOS DO GUARDA CORPO.

Muitos objetos chamam a atenção do visitante, tais como arte sacra, quadros de pintores piauienses, móveis antigos, moedas, medalhas, etc. Porém selecionamos abaixo apenas alguns, aqueles que mais nos chamaram a atenção.

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TRONCO PARA PRENDER ESCRAVOS, VINDO DA FAZENDA SERRA NEGRA, DO FAMIGERADO LUÍS CARLOS ABREU BACELAR, VULGO “SERRA NEGRA” EM AROAZES, SEGUNDO A ETIQUETA.

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JUNTO AO TRONCO, INSTRUMENTOS DE SUPLÍCIO USADOS PARA PUNIR ESCRAVOS. SÃO DATADOS DE 1741. PORTANTO NÃO PODERIAM SER DA ÉPOCA DE LUÍS CARLOS BACELAR, QUE NASCEU POR VOLTA DE 1751 E A CASA DE SUA FAZENDA SÓ FOI EDIFICADA EM 1766, CERTAMENTE NÃO POR ELE.

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BELÍSSIMO LAVATÓRIO EM PORCELANA ALEMÃ, DO SÉCULO XIX.

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VITROLA DA ANTIGAS.

Fontes: 

Clodoaldo Freitas. História de Teresina-Palácio. Publicado no jornal teresinense DIÁRIO DO PIAUHY, nas edições de:  22 de julho de 1911 e 23 de julho de 1911.

Mensagem apresentada à Câmara Legislativa do estado do Piauhy pelo Governador do mesmo Estado, Dr. Coriolano de Carvalho e Silva, em 08 de junho de 1893. Tip. do Piauhy, Teresina, 1893.

Mensagem apresentada à Câmara Legislativa do estado do Piauhy pelo Dr. Raimundo Arthur de Vasconcelos, em 01 de junho de 1900. Tip. do Piauhy, Teresina, 1900.

Mensagem apresentada à Câmara Legislativa do estado do Piauhy pelo Dr. Arlindo Francisco Nogueira, em 01 de julho de 1903. Tip. do Piauhy, Teresina, 1903.

www.fundac.pi.gov.br