No dia 26 de junho de 2022 os amantes da natureza e da canoagem se encontraram embaixo da Ponte JK, em Teresina, para seguirem em remada pelo Rio Poti até a sua foz no Rio Parnaíba. Foram 16 km de aventuras, surpresas, atrações culturais e a contemplação de uma biodiversidade resistente e ainda exuberante.
Percurso da remada do Desafio Teresina Entre Rios.
As imagens foram registradas através das lentes dos fotógrafos: Jairo Moura, Geirlys Santos, Eduardo Marchão e Denise Cardoso.
Local de partida, a partir dos pilares da Ponte JK.
Foram aproximadamente 70 remadores de diversas cidades do Piauí e até mesmo de outros estados. Foram canoas, caiaques, SUPs e até competidores da cidade de José de Freitas-PI.
Caiaqueiros seguindo rumo à foz do Rio Poti, ao fundo a Ponte Isidoro França (Ponte Estaiada).Participante em Canoa havaiana.Um catamarã deu apoio e acompanhou parte do percurso com atrações culturais.Participantes da Escola de Canoagem da cidade de José de Freitas – Piauí.
Durante o percurso houveram diversas atrações culturais apresentadas em pontos estratégicos.
O Rio Poti nasce na cidade cearense de Quiterianópolis e deságua no Rio Parnaíba, na cidade de Teresina, capital do Piauí, após um percurso de mais de 500 km. E é justamente em Teresina, próximo à foz que ele é bastante sacrificado em razão dos esgotos urbanos que são despejados em suas águas. Apesar disso, todos tiveram a feliz oportunidade de ver uma mata ciliar firme, protegendo esse que é dos principais rios do Piauí.
As garças são o símbolo da rica fauna do Rio Poti.Visão da Ponte Estaiada e os caiaqueiros no Rio Poti.
Foram imagens surpreendentes, com uma rica fauna, corredeiras, pescadores, crianças soltando pipas, todo um contexto que mostra a importância do Rio Poti para Teresina.
O RIO POTI TEM E TRANSBORDA MUITA VIDA.
Corredeiras, na altura do Bairro Mocambinho.
O evento fez com que o teresinense principalmente, tivesse um olhar diferente para com o Rio Poti. Partindo do princípio de que “não se ama aquilo que não se conhece“, a partir de agora todos que tiveram a oportunidade de participar do evento e conhecer o rio e as suas riquezas, passaram a ter um sentimento mais amável de proteção para com o rio.
Chegada no encontro das águas, bairro Poti Velho.Remadores de Parnaíba, participantes do evento.Equipe de organizadores do evento.Valeu demais.
Francisco Gerson Amorim de Meneses é natural de Piracuruca – PI. Filho de Antonio Francisco de Meneses e de Zilmar de Amorim Meneses, pai de Teresa Evelin e de Antonio Neto.
Ex militar do Exército Brasileiro, atualmente é Professor de Informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí.
Doutor em Biotecnologia pela Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO), Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em Análise de Sistemas e em Banco de Dados, Bacharel em Ciência da Computação.
Pesquisador de Computação Aplicada, com projetos de pesquisa nas áreas de Gestão do Conhecimento, Lógica Fuzzy, Biblioteca Digital, Cloud Computing, Geoprocessamento, Computação Gráfica, Física e Biotecnologia. Destaque para a Computação Visual aplicada na Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos voltados para arte rupestre.
É autor das obras: Um pouco sobre minha terra (2000), Aventura na pedra do índio (2001), Aqui me tens de regresso (2003) e Versos retos de um poeta torto (2018). É editor-chefe e proprietário do periódico Revista Ateneu, além de idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com), que desde 1999 divulga a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
É escritor, poeta, cordelista e contista com participações em algumas coletâneas. Atualmente, assina uma coluna no jornal cultural parnaibano “O Piagui”.