Juntamente ao apito do trem (que também não soa mais) eram os sons que deixaram saudade na Piracuruca
Os ponteiros parados já há alguns anos marcam o momento da inatividade e determinam o silêncio por que passa o relógio da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Piracuruca, nunca mais se ouviu o badalar do seu sino. No tempo em que funcionava, o marcante aviso das horas vinha de meia em meia hora e era ouvido em toda a área urbana da cidade e nas localidades próximas.
Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo em Piracuruca, datada de 1743.
O relógio começou a funcionar no dia 8 de julho de 1946, ocupa a torre direita da Igreja Matriz e tem 3 faces com caracteres em algarismo romano. Foi adquirido por Josias de Morais Melo (então procurador) e montado por Osvaldo de Caldas Frazão e João Batista de Oliveira (Joca) (todos falecidos).
Destaque para a torre direita, onde fica o relógio.
Marcante por várias gerações, era o badalar do sino do relógio que orientava a população para não se atrasar nos seus compromissos.
Antiga escada em espiral, da acesso à torre do relógio.
Vista interna do relógio.
Máquina do relógio.
A corda do relógio deveria ser dada de dois em dois dias.
Parado por falta de manutenção, falta de peças, além do sino que se encontra rachado, a informação que obtive é que há cerca de dois anos foi feito um orçamento para torná-lo funcional novamente a um custo de 16 mil reais.
Detalhes da máquina do relógio, precisando de manutenção e reparos.
Detalhes da placa com a indicação da marca, a francesa Jacques Perret.
É necessário um movimento envolvendo a comunidade e a Igreja Católica no sentido de angariar o necessário para recuperar o histórico relógio. O Portal Piracuruca se encontra à disposição para divulgar essa campanha.