No dia 7 de maio de 2019, publiquei aqui no Portal uma matéria sobre “A imponente pintura rupestre da ‘Mão do Gigante’ na margem do Riacho Palmeira em Piracuruca” (link no fim desse texto), no entanto, não foi somente a “Mão do Gigante” que atraiu a minha atenção e sim, também o formato de alguns desenhos que achei bem peculiar, e que até então não havia visto em nenhum outro sítio que visitei.
LEITO DO RIACHO PALMEIRA EM PIRACURUCA-PIAUÍ
PAINEL COM PINTURAS RUPESTRES NA MARGEM DO RIACHO PALMEIRA
A PINTURA DA MÃO DO GIGANTE
Nos desenhos a seguir, apesar de ocorrerem sobreposições, algumas pinturas deste sítio se assemelham muito com caracteres utilizados nos tempos atuais, caracteres romanos, arábicos e alguns do nosso alfabeto.
Estranho de se imaginar que um registro, que a princípio tem a sua datação de alguns milênios, seja associado aos mesmos caracteres que usamos hoje.
Apesar dos caracteres contemporâneos, também terem sido originados a milênios, temos que incluir nesta “conta” o autor da pintura, este portanto, teria que ter a noção do que estaria desenhando, como uma espécie de mensagem, como uma linguagem comum entre os povos daquela época.
EM a A PINTURA ORIGINAL, EM b COM A APLICAÇÃO DE REALCE USANDO A FERRAMENTA DsTretch, EM c OS SÍMBOLOS SEGMENTADOS, ASSOCIADOS AOS CARACTERES: “I”, “T”, “d”, “L”, “A” (2 VEZES), “O” OU “0” (2 VEZES) E “M”, E EM d UM DESTAQUE PARA 4 DESENHOS PERFILADOS EM ASPECTO DE DATA APARENTANDO SER “1589” OU “1509”.
EM a A PINTURA ORIGINAL, EM b COM A APLICAÇÃO DE REALCE USANDO A FERRAMENTA DsTretch, EM c OS SÍMBOLOS SEGMENTADOS, ASSOCIADOS AOS CARACTERES: “I” (2 VEZES).
EM a A PINTURA ORIGINAL, EM b COM A APLICAÇÃO DE REALCE USANDO A FERRAMENTA DsTretch, EM c O SÍMBOLO SEGMENTADO, ASSOCIADO AO CARACTER: “7” OU “1”.
Bom deixar claro, que meu objetivo não é ser conclusivo sobre o assunto, longe disso. Pesquisadores e profissionais das áreas de história, arqueológica e antropologia são quem podem afirmar com mais propriedade científica a relação destes símbolos com seus autores e prováveis significados. Este texto trata apenas de difundir as dúvidas, mas que qualquer coisa, e assim compartilhar este enigma dos símbolos do painel arqueológico na margem do Riacho Palmeira em Piracuruca.
Tive a curiosidade de saber da opinião dos moradores do entorno sobre o que eles veem nesses registros, importante salientar que geralmente os entrevistados afirmam que os índios foram os autores das “escrituras”. Isto em todos os sítios que já visitei, e não foram poucos. No caso particular do sítio Palmeira eles afirmam que os “números” são o registro do período em que os “índios” chegaram naquela região, portanto, segundo eles, são datações.
Datações, enigmas e mistérios à parte, percebe-se claramente que a pintura “fala” só que em um “idioma” que não entendemos. Cabe um estudo sobre estes registros, e que sejam tomadas rápidas providências no sentido de preservar aquele grande painel de arte rupestre. Em visita no dia 15 de dezembro de 2018 constatei que grande parte das pinturas já foram perdidas, o painel fica de frente para o poente, portanto, pega muito sol, talvez este seja o motivo dos pictogramas estarem com a cor bastante clara, quase sem vida.
Logo abaixo tem os links para a matéria da “Mão do Gigante” e outro do Mapeamento Arqueológico do Projeto Artes do Bitorocaia com todas os registros feitos do Sítio Palmeira.
Sobre o Sítio Arqueológico do Riacho Palmeira. Veja também:
A imponente pintura rupestre da “Mão do Gigante” na margem do Riacho Palmeira em Piracuruca
Algumas consultas:
https://pt.lifeder.com/algarismos-romanos/
http://www.matematica.br/historia/indoarabico.html
https://www.todamateria.com.br/origem-do-alfabeto/