Uma árvore no litoral do Piauí se tornou famosa e é vista facilmente a menos de 250 metros da PI 116, já perto da entrada das Praias do Macapá e do Maramar. Ela tem uma formação curiosa em virtude do vento que sopra fortemente a partir do mar, esse sopro constante fez com seus galhos pendessem para um lado, ficando assim por todo o tempo.
A Lenda da Árvore Penteada
Por Tharllinton Silva
“Há muito tempo, na região conhecida hoje como Carnaubinha, viviam em uma vila, um grupo de pessoas conhecidas como “Franciscanos” (esse nome foi dado, porque todo morador de Franciscano, tinha seu nome iniciado como Francisco ou Francisca). Na comunidade, existia Francisca Penteada, uma moça linda, sorridente e alegre que todos os homens a desejavam. No entanto, lá haviam também 3 irmãs invejosas que cultuavam esse sentimento devido a recusa dos homens da vila em não quererem ter envolvimento com elas. Então, Francisca Marmotinha, Francisca Olho de Peixe e Francisca Quarto Duro (as irmãs) fizeram um feitiço para que Francisca Penteada, numa bela tarde, quando o sol estivesse a pino e o vento jogasse seus cabelos para trás, a mesma seria transformada numa árvore e que no final da tarde um som melancólico soasse por toda a eternidade. E assim foi feito! Francisca Penteada se transformou numa árvore no momento em que o vento soprava seus lindos cabelos para trás. Mas o destino dessas feiticeiras não deixaria que elas vivessem sem punição. Então, depois de 3 meses, os Franciscanos se reuniram e oraram aos deuses que castigassem as invejosas. E num ato celestial, as três irmãs foram castigadas por toda a eternidade a observarem de longe toda a charmosidade e exuberância de Francisca Penteada (a Árvore Penteada) “
F Gerson Meneses é natural de Piracuruca – PI, professor de informática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia – IFPI / Campus Parnaíba – Piauí; Pós-Doutorando em Arqueologia; Doutor em Biotecnologia; Mestre em Ciência da Computação; Especialista em Banco de Dados e em Análise de Sistemas; Bacharel em Ciência da Computação; Pesquisador em Computação Aplicada, destaque para pesquisas na área de Computação Visual com temas voltados para a Neurociência Computacional, onde estuda padrões em imagens do cérebro e Arqueologia Computacional, com estudos destinados ao realce, segmentação e vetorização de imagens de arte rupestre.
Escritor e poeta, colaborador do impresso "O Piagui" e de várias coletâneas, entre elas o "Almanaque da Parnaíba" e a série "Piauí em Letras".
Autor de várias obras, destaque para o livro "Ensaio histórico e genealógico dos Meneses da Piracuruca" (2022).
É idealizador e mantenedor do Portal Piracuruca (www.portalpiracuruca.com) e do periódico impresso Revista Ateneu (ISSN 2764-0701). Ambos os projetos existentes desde 1999 com a mesma finalidade, que é divulgar a exuberância de cenários, a cultura, a história, os mistérios, a pré-história, as lendas e as curiosidades do Piauí.
Desenvolve desde 2018 o Projeto Artes do Bitorocaia (www.portalpiracuruca.com/artes-do-bitorocaia/) que tem por objetivo o mapeamento e catalogação dos sítios arqueológicos com registros rupestres existentes na área da bacia do Rio Piracuruca.