A policromia nas pinturas rupestres de Buriti dos Cavalos, em Piripiri – Piauí

Durante o mapeamento dos Sítios Arqueológicos para o Projeto Artes do Bitorocaia (link no final do texto), eu já me deparei com várias situações bem peculiares, uma delas foi observado em Buriti dos Cavalos, lugar que fica na cidade de Piripiri-PI, bem perto da divisa com a cidade de Pedro II. A “Expedição que mostra parte das riquezas naturais e arqueológicas de Buriti dos Cavalos – Piripiri – Piauí”, aconteceu em agosto de 2022 e o link para a matéria em texto e em vídeo está no final desse texto.

Bom, aqui irei me deter ao aspecto da diversidade de cores existentes nas pinturas rupestres encontradas nos diversos sítios arqueológicos de Buriti dos Cavalos. Sobre isso, em (1) é dito o seguinte sobre as pinturas rupestres de Buriti dos Cavalos:

…consistem de grafismos puros e geométricos, carimbos de mãos humanas, motivos antropomórficos e zoomórficos, pintados predominantemente em diferentes tonalidades de cor vermelha; mas também em amarelo, preto, cinza (inclusive cinza esverdeado), rosa, branco, alaranjado e na cor vinho. Além da policromia, as inscrições antigas exibem frequentes sobreposições e recorrências dos motivos representados em diferentes momentos de evolução gráfica.

A seguir, alguns exemplos da variedade de cores nas pinturas rupestres de Buriti dos Cavalos:

Uma mandala em cor vinho, no sítio da Pedra do Dicionário.
Também no sitio da Pedra do Dicionário, um antropomorfo em cor vermelha e um zoomorfo em cor alaranjada.
O fantástico painel do sítio da Pedra do Atlas, com pinturas de tonalidades de cores variadas.
Pinturas vermelhas, brancas, alaranjadas, cinzas e pretas no teto da Furna do Recanto.

Links:

Expedição mostra parte das riquezas naturais e arqueológicas de Buriti dos Cavalos – Piripiri – Piauí

Artes do Bitorocaia


1 – CAVALCANTE, L. C. D. SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS DO VALE DO BURITI DOS CAVALOS: UMA BREVE REVISÃO. ARQUEOLOGIA IBEROAMERICANA – ISSN 1989-4104, 2016. Disponível em: https://www.laiesken.net/arqueologia/archivo/2016/30/3. Acesso em: 26/08/2022.