No norte do Estado do Piauí, em terras do Município de Piracuruca, limitando com o contíguo Município de Brasileira, há um conjunto de monumentos naturais, em rochas areníticas, moldado pela ação erosiva pluvio-diferencial ao cabo de milhões de anos, que, em face da separação casual das pedras em sete blocos mais ou menos distintos, recebeu a denominação de “Sete Cidades”, compondo, hoje, o parque nacional[1] de mesmo nome.
REGISTRO DO “CASTELO” NA “TERCEIRA CIDADE”
O aglomerado lítico, de aspecto colossal, sempre despertou e continua a despertar grande curiosidade, incitando a imaginação da população local e de visitantes. Muitas são as representações que têm inspiração naquele ambiente inusitado e misterioso. Tais manifestações vão desde simples representações de lendas populares, desenvolvidas pelos antigos moradores da região e transmitidas oralmente, ou em forma de contos, até hipóteses bem articuladas e argumentadas, a exemplo da descrição de Jácome Avelino, sob o título de “Cidade Petrificada no Piauí”,[2] da tese formulada por Jacques Mahieu,[3] em sua obra “Os Vikings no Brasil”,[4] ou, ainda, da postulação de Erich von Daniken,[5] defendida em “Semeadura e Cosmo”.[6] Nenhuma dessas alusões, no entanto, poderá ser comparada à tese defendida por Ludwig Schwennhagen,[7] ao relatar a presença de navegantes fenícios e, com a contribuição deles, de outros povos antigos em terras brasileiras, há mais 3.000 anos atrás.
Desde a muito, diversos são os questionamentos que têm sido levantados acerca dos créditos para o achamento de terras a oeste do continente europeu. As discussões nesse âmbito colocam em xeque a primazia das esquadras de Cristóvão Colombo[8] e de Pedro Álvares Cabral,[9] esses, sob as bandeiras dos reinos espanhol e português, respectivamente, no alvorecer da Idade Moderna, sob o pretexto de encontrar um caminho marítimo para as Índias. A propósito, já é consenso, nos dias de hoje, entre muitos, de que o termo “achamento” ou “descobrimento” deverá ser substituído por “apossamento” ou “ocupação social” dessas terras, para fins econômicos e políticos.
Já na Antiguidade, muitos são os relatos de viagens à procura de terras e civilizações para além das “Colunas de Hércules”. Entre os escritos de Platão,[10] mais especificamente em “Crítias”,[11] pode ser encontrada uma proposição para a existência da lendária ilha de Atlântida. Também Diodoro,[12] em sua “História Universal”,[13] faz menção a tais terras. Ainda os romanos empreendem buscas pela “Insula Septem Civitatum” (Ilha das Sete Cidades), como é noticiado em um escrito, em latim, encontrado em Porto-Cale (atual cidade do Porto, Portugal), datado do ano de 740.
Nas páginas de “1421, o ano em que a China descobriu o mundo”[14], o inglês Gavin Menzie[15] apresentou o resultado de anos de pesquisas em que foram comprovadas, documentalmente, as viagens de uma excepcional frota de juncos chineses pelas costas da África, Europa e Américas, capitaneada pelo comandante eunuco Zeng He, por ordem do imperador Zhu Di, há pelo menos setenta anos antes das viagens e “descobertas” de Colombo.
Mais de cinco décadas depois, em 1473, Fernando Telles[16] apresentou ao então rei de Portugal, d. Afonso V,[17] o mapa de um extenso litoral, que identificou como sendo da “Ilha das Sete Cidades”, a que recebeu sua doação, por Carta Régia, em 1475. O referido mapa – em que é descrito, com riqueza de detalhes, a costa do atual Estado do Maranhão até o delta do rio Parnaíba – foi referendado pelo matemático e geógrafo italiano Paolo Toscanelli.[18] Com a morte de Telles, seu genro, Fernando Ulmo,[19] associou-se a João Afonso de Estreito e conseguiu de d. João II,[20] em 1485, nova carta de doação e a promessa de ajuda para explorar as “ilhas e terras firmes das Sete Cidades”. Há fortes indícios históricos de que Ulmo e seus companheiros aportaram na costa brasileira por diversas vezes. Ao retornar de uma das suas viagens, ele teria declarado ao governo português: “A ilha das Sete Cidades é um grande país, com muitas ilhas e terras firmes, com uma antiga cidade de sete divisões”.
Nos anos que principiaram o século XX, Ludwig Schwennhagen, se embrenhou pelas selvas do Norte e pelos sertões do Nordeste brasileiros, à cata de subsídios para a formulação de uma surpreendente tese. Com efeito, no ano de 1928, o austríaco publicou a primeira edição de sua “Antiga História do Brasil (de 1.100 a. C. a 1.500 d. C.)”, levada à prelo pela Imprensa Oficial do Piauí, cujos poucos exemplares ainda existentes são considerados raridades. A obra foi reeditada, sob o patrocínio do Governo do Estado do Piauí, sob o título “Fenícios no Brasil: Antiga História do Brasil – De 1.100 a. C. a 1500 d. C.”,[21] nos anos de 1976 e 1986, com apresentação de Moacir Costa Lopes[22].
A escrita da história é concebida por muitos historiadores da atualidade como sendo uma narrativa de eventos, dentre os quais Paul Veyne, ao refletir que
[…] Já que é, de fato, uma narrativa, ela não faz reviver esses eventos, assim como tampouco o faz o romance; o vivido, tal como ressai das mãos do historiador, não é o dos atores; é uma narração, o que permite evitar alguns falsos problemas. Como o romance, a história seleciona, simplifica, organiza, faz com que um século caiba numa página, e essa síntese da narrativa é tão espontânea quanto a da nossa memória, quando evocamos os dez últimos anos que vivemos.[23]
Sem a pretensão de reviver, mas de revisar e atualizar o conteúdo histórico, Schwennhagen, em sua narrativa, seleciona os principais fatos por ele pesquisados, simplificando e organizando tais eventos para, em um pequeno volume, sustentar que navegadores fenícios – e, com eles, também colonizadores de outras nações antigas – estiveram por vários pontos do Brasil, a partir de 1100 a.C. Dentre as principais evidências dessa estada, a obra menciona diversas inscrições país afora, tais como a encontrada no município de Pouso Alto, Paraíba, em que, conforme a tradução realizada por Cyrus Gordon[24], é informada a origem dos exploradores e descrita, brevemente, sua viagem:
Somos filhos de Canaã, de Sidon, a cidade do Rei. O comércio nos trouxe a esta distante praia, uma terra de montanhas. Sacrificamos uma jovem aos deuses e deusas exaltados no ano 19 do Hiran, nosso poderoso pai. Embarcamos em Ezion Geber, no Mar Vermelho e viajamos em dez navios. Permanecemos no mar, juntos, por dois anos em volta da terra pertencente a Ham, mas fomos separados por uma tempestade e afastamo-nos de nossos companheiros. E assim aportamos aqui, doze homens e três mulheres, numa nova praia que eu, almirante, controlo. Mas, auspiciosamente passam os exaltados deuses e deusas a interceder em nosso favor.[25]
Na Pedra da Gávea, Rio de Janeiro, também há inscrições que, decifrados os seus caracteres fenícios e transliterados para a língua portuguesa, registra: “Tiro, Fenícia, Badezir primogênito de Jethabaal”.[26] A história dos povos antigos da Ásia corrobora os dados acima apresentados: Sidon era uma antiga cidade da costa do mar Mediterrâneo; Hiran I[27] foi rei de Tiro, contemporâneo dos reis bíblicos Davi[28] e Salomão[29]; Ezion-Geber[30] é importante porto de entrada para a África e para o extremo Oriente, citado na Bíblia (Reis I, 9:26); Jethabaal reinou na Fenícia, no período de 887 e 856 a.C., e Badezir, seu filho e sucessor, entre 855 e 850 a.C.
Segundo as afirmações de Schwennhagen, os fenícios, povo de origem semítica que ocupou o corredor Sírio – exímios marinheiros e comerciantes – fundaram, desde o litoral sul do Mediterrâneo até o Atlântico, diversas cidades e feitorias, visando a manutenção de contatos de negócios com diversos outros povos. Dentre os muitos relatos, uma célebre aliança entre Hiran I e Salomão, para o fornecimento de matéria prima para a construção de seu templo. Tendo descoberto, casualmente, a “Pindorama”,[31] passam a explorá-la economicamente. Para viabilizar tal empreitada, estabelecem, habilmente, relações amistosas e intercâmbios com os primitivos habitantes da terra, possibilitando que dela possam extrair diversos materiais, ali encontradas em abundância, muitos dos quais já raros ou esgotados no Velho Mundo. Assim, exploram, em várias frentes, pedras e metais preciosos, bem como madeira-de-lei, que são vendidas aos hebreus e utilizados na edificação do bíblico palácio.[32]
Também aos egípcios os fenícios forneceram diversos produtos extraídos no continente sul-americano, entre os quais o salitre, utilizado largamente no processo de embalsamamento de seus mortos, e matéria-prima para a manufatura de tecidos, vidros, joias, etc.
Conforme os escritos do notável professor – cujo nome germânico “Schwennhagen” foi traduzido para o piauiês, em alusão jocosa, passando a ser pronunciado como “Chovenágua” – os fenícios fizeram uso de um porto marítimo natural, a que batizaram de “Tutóia”[33], segundo o autor, em provável alusão conjunta às antigas cidades de Tur e Tróia, a partir do qual ingressaram no Delta do rio Parnaíba[34] e passaram a explorar a região que corresponde ao norte do Piauí, atualmente. Por aquelas paragens, há cerca de 180 km da foz, descobriram uma “cidade”, construída pela natureza, dividida em sete partes, a que batizam de Sete Cidades. O local foi escolhido para sediar uma escola de sacerdotes Piagas, originários do povo Cário,[35] adoradores do deus “Pan” (possível origem do termo “Tupã” de nossos nativos). Os fenícios trouxeram esse grupo de magos da Ásia Menor, interessados que estavam na colonização das novas terras e no controle político e religioso de sua população. Assim, de acordo com “A Antiga História do Brasil”, o conjunto monumental petrificado das Sete Cidades, no “Piagüi” (terra dos Piagas), passou a sediar a “Ordem e o Congresso Nacional dos Povos Tupis”. No centro da “terceira cidade”, segundo a descrição do pesquisador, há um castelo, dividido em três partes:
O primeiro salão era o lugar do Congresso, isto é, da reunião dos delegados e deputados; o segundo salão era a sede do supremo morubixaba, isto é, o governador eleito como chefe de todas as tribos para um certo prazo; o terceiro, pátio amplo onde o Sumé, assistido pelos Piagas, administrava suas funções religiosas. Ali está a grande estátua do sacerdote chefe, de escultura primitiva, e, a um lado, vê-se a suposta biblioteca, um lote de pedras lisas e finas, cortadas simetricamente.[36]
As incursões fenícias pelo continente americano só cessaram, de acordo com “Chovenágua”, por volta de 146 a. C., com a destruição de Cartago[37] pelos romanos. O historiador Heródoto[38], que registrou a epopeia fenícia de circunavegação do litoral do continente africano, também relatou viagens de cartagineses a um distante país, além dos oceanos. O declínio da civilização que se desenvolveu sob a orientação da Ordem dos Sacerdotes Piagas, com sede nas Sete Cidades, se deu, provavelmente, em período posterior, motivado, dentre outros, por lutas internas visando o controle político e, ainda, por dificuldades de administração do extenso território, povoado por inúmeras etnias. As nações confederadas em torno da Ordem Cária acabaram sendo dissipadas, estabelecendo-se diversos outros centros de poder. Nessa dispersão tupiniquim, os Tabajaras[39] e outros grupos, por exemplo, se fixaram entre o rio Parnaíba e a serra da Ibiapaba, nas terras livres dos Tapuias. Os Tupinambás[40], por sua vez, se estabeleceram em vários pontos da região central e da Amazônia. A partir de então, sem a necessária orientação, esses inúmeros grupos iniciaram um retrógrado e intermitente processo de divisões e fusões culturais, ao cabo de vários séculos, até a chegada das naus portuguesas, na costa da Bahia, em abril de 1500.
Sobre Ludwig Schwennhagen e sua estada no Piauí, o escritor Moacir Costa Lopes resgata alguma memória dos teresinenses a seu respeito, àquela época:
Por aqui passou esse alemão calmo e grandalhão que ensinava história e bebia cachaça nas horas de folga, andava estudando umas ruínas pelo Estado do Piauí e outros do Nordeste, e que chegou a Teresina no primeiro quartel deste século, não se sabe de onde, e morreu sem deixar rastro, não se sabe de quê, e andava rabiscando uns manuscritos sobre a origem da raça Tupi, lendo tudo o que era pedra espalhada por aí. Seu nome é tão complicado que muitos o chamavam Chovenágua.[41]
Também o escritor Vitor Gonçalves Neto,[42] na dedicatória de seu livro “Roteiro das Sete Cidades”, assim se refere:
À memória de Ludovico Schwennhagen – professor de História e Filologia que, em maio de 1928, defendeu a tese meio absurda de que os fenícios foram os primeiros habitantes do Piauí. Em sua opinião, as Sete Cidades serviram de sede da Ordem e do Congresso dos povos tupis. Nasceu em qualquer lugar da velha Áustria de ante-guerras. Morreu talvez de fome aqui n’algum canto do Nordeste do Brasil. Orai por ele.[43]
Mais adiante, quando da descrição da 2ª cidade, Neto transcreve o discurso de seu companheiro de viagem, um certo Assunção, em que diz:
Seu mano, sei que você nunca leu o Ludovico Schwennhagen. Foi um maluco que apareceu por estas bandas ao tempo do governo do hoje senador Matias Olímpio de Melo. Aproveitaram-no como professor de alemão no velho Liceu Piauiense e imprimiram sua Antiga História do Brasil – de 1.100 antes de Jota Cristo até 1.500 de nossa era.[44]
A síntese das pesquisas desenvolvidas por Schwennhagen busca estabelecer verdades para fatos que aconteceram no espaço geográfico brasileiro, em tempos milenares. Tais fatos prosseguem a reclamar o reconhecimento de sua legitimidade e a exigir sua inserção na escrita da história dita oficial. Recorrendo, ainda, aos estudos de Veyne, a favor da tese do notável professor de filologia há um entendimento teórico que propõe o conceito de “natureza lacunar da história”. Nele, o autor reflete que
[…] Por baixo da superfície tranquilizadora da narrativa, o leitor, a partir do que diz o historiador, da importância que parece dar a esse ou aquele tipo de fatos […], sabe inferir a natureza das fontes utilizadas, assim como as suas lacunas, e essa reconstituição acaba por tornar-se um verdadeiro reflexo; ele adivinha o lugar de lacunas mal preenchidas, não ignora que o número de paginas concedidas pelo autor aos diferentes momentos e aos diversos aspectos do passado é uma média entre a importância que esses aspectos têm a seus olhos e a abundância da documentação; […].[45]
Sob essa ótica, a tese implícita na narrativa do pesquisador austríaco, apesar das evidências, ainda não conseguiu preencher a lacuna em que povos do Velho Mundo frequentaram e exploraram o continente americano bem antes de navegadores chineses e europeus no fim da Idade Média e início da Idade Moderna. No curso das décadas que se sucederam à sua divulgação até os dias de hoje, a postulação de Schwennhagen acaba perdendo seu cunho histórico e científico, transformando-se em relato curioso, mítico ou mesmo absurdo.
Muito embora a publicação da “Antiga História do Brasil” se encontre listada, no julgamento de Tavares,[46] entre os “100 Fatos do Piauí no Século XX”,[47] o seu conteúdo ainda permanece desconhecido da maioria e à margem dos compêndios da história oficial, brasileira e piauiense. Pode-se entender que somente iniciativas provenientes da comunidade acadêmica da área, objetivando divulgar e rediscutir o tema, conseguirá suscitar o interesse das atuais e futuras gerações, e, por consequência, viabilizar a realização de novos estudos e pesquisas. Uma possível confirmação da presença fenícia e de outros povos antigos, desde há mais três milênios, por terras do Brasil e, em particular do Piauí, além de provocar a revisão de boa parte da escrita da história, fará, finalmente, justiça ao legado precioso de Ludovico “Chovenágua”.
NOTAS:
[1]O Parque Nacional de Sete Cidades foi criado pelo Decreto Federal nº 50.744.
[2]AVELINO Jácome. Cidade Petrificada no Piauí, In: BITENCOURT, Jureni Machado. Apontamentos Históricos da Piracuruca. Teresina: Comepi, 1989; p. 189-190.
[3]Jacques de Mahieu (1915-1990), antropólogo francês.
[4]MAHIEU, Jacques. Os Vikings no Brasil. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1976.
[5]Erich Anton Paul von Daniken (1935), escritor suíço, que, com suas obras, popularizou a tese do paleo-contato.
[6]DANIKEN, Erich von. Semeadura e Cosmo. 1973.
[7]Ludwig Schwennhagen, austríaco. Pesquisador, historiador e professor de filologia. Membro da Sociedade de Geografia Comercial de Viena.
[8]Cristóvão Colombo (1451-1506), navegador Genovês. Liderou a esquadra que chegou à ilha de Santo Domingo, nas Antilhas, em 12.10.1492.
[9]Pedro Álvares Cabral (1467-1520), navegador Português. Chegou à costa do Brasil, com sua esquadra, em 22.04.1500.
[10]Platão (429-347 a. C.), filósofo grego, discípulo de Sócrates.
[11]Diálogo de Platão que parece ser a continuação de “A República” e de “Timeu”.
[12]Diodoro (século I a. C.), escritor siciliano que viveu em Roma no tempo do imperador Julio César. Escreveu sua História Universal, com 45 volumes, dos quais um terço, apenas, chegou até os nossos dias.
[13]DIODORO. História Universal. 5º Livro; capítulos 19 e 20.
[14]MENZIE, Gavin. 1421 – O ano em que a China descobriu o mundo. 7ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
[15]Gavin Menzie (1937), oficial aposentado da Marinha Britânica.
[16]Fernando Telles, navegador açoriano.
[17]Afonso V (1432-1481), rei de Portugal entre 1438 e 1481.
[18]Paolo dal Pozzo Toscanelli (1397-1482). Matemático, astrónomo e geógrafo italiano.
[19]Fernando Ulmo, navegador português, genro de Fernando Telles.
[20]D. João II (1455-1495). Rei de Portugal entre 1481 e 1495.
[21]SCHWENNHAGEN, Ludwig. Fenícios no Brasil (Antiga História do Brasil – De 1100 a. C. 1500 d. C.). Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1986.
[22]Moacir Costa Lopes (1927-2010). Romancista brasileiro.
[23]VEYNE, Paul. Como se escreve a História; Foucault revoluciona a História. Brasília: UnB, 1998; p. 19.
[24]Cyrus Herzl Gordon (1908-2001), pesquisador e professor americano. Lecionou na Brandeis University, em Boston, e na Universidade de Nova York, (EUA).
[25]GORDON, Cyrus. Apud: SCHWENNHAGEN, Ludwig. p; 15.
[26]SCHWENNHAGEN, Ludwig. Fenícios no Brasil (Antiga História do Brasil – De 1100 a. C. 1500 d. C.). Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1986; p. 16.
[27]Hiran I (969-935 a. C.). Rei da Fenícia.
[28]Davi (1040?-970 a. C.), rei de Judá, entre 1010 a. C. e 1003 a. C., e do reino unificado de Israel entre 1003 a. C. e 971 a. C.[29]Salomão (?-931 a. C.), terceiro rei de Israel entre 971 e 921 a. C.
[30]Ezion-Geber é, hoje, o balneário de Eliat, Estado de Israel.
[31]Pindorama é o nome indígena para o território do atual Norte do Brasil, a partir do Estado do Maranhão.
[32] O Templo de Jerusalém foi construído pelo rei Salomão.
[33]Tutóia é um município brasileiro do Estado do Maranhão, localizado na Mesorregião Norte maranhense, Microrregião Lençóis Maranhenses.
[34]O Delta do rio Parnaíba se localiza entre os Estados do Maranhão e Piauí, é o único delta em mar aberto das Américas.
[35]Chamavam-se “cários” um povo que viveu na região oeste da Ásia Menor, estendendo-se ao longo da costa da Jônia, de Mícale, para o sul até a Lícia, e para o leste até a Frígia.
[36]SCHWENNHAGEN, Ludwig. Fenícios no Brasil (Antiga História do Brasil – De 1100 a. C. a 1500 d. C.). 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1986; p. 99-100.
[37]A cidade de Cartago foi capital de uma colônia fenícia no norte da África, situada a leste do lago de Túnis.
[38]Heródoto (485?-420 a. C.) é conhecido como o “Pai da História”, por ter sido o primeiro escritor a utilizar o termo, na antiguidade. Escreveu a obra “As Histórias”.
[39]Os Tabajaras integravam uma nação indígena que habitou o Estado brasileiro do Ceará, especialmente a região da serra da Ibiapaba.
[40]Os Tupinambás eram uma nação indígena que habitava duas regiões brasileiras distintas: da margem direita do rio São Francisco ao Recôncavo Baiano e do litoral sul do atual estado do Rio de Janeiro ao litoral de São Paulo.
[41]LOPES, Moacir Costa. In: SCHWENNHAGEN, Ludwig. Fenícios no Brasil (Antiga História do Brasil – De 1100 a. C. a 1500 d. C.). 4ª ed. Rio de Janeiro: Editora Cátedra, 1986; p. 11-12.
[42]Vitor Gonçalves Neto (1925-1989), cronista, romancista, poeta, jornalista e folclorista piauiense.
[43]GONÇALVES NETO, Vitor. Roteiro das 7 Cidades. Teresina: Edições Aldeias Altas, 1963; p. 17.
[44]GONÇALVES NETO, Vitor. Roteiro das 7 Cidades. Teresina: Edições Aldeias Altas, 1963; p. 70-71.
[45] VEYNE, Paul. Como se escreve a história; p. 26-27.
[46]Zózimo Tavares, escritor e jornalista piauiense.
[47]TAVARES, Zózimo. 100 Fatos do Piauí no Século XX. Teresina: 2000.
(BRITO, Augusto. Fenícios em Sete Cidades, segundo Ludovico “Chovenágua”. O Piagüi Culturalista. Parnaíba; parte 1: nov. 2009, p. 14; parte 2: dez. 2009, p. 14; parte 3: jan. 2010, p. 14; Artigo revisado, atualizado e acrescido.