Luzilândia: uma cidade que “respira” o Rio Parnaíba

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Luzilândia se localiza na mesorregião do Norte Piauiense e na microrregião do Baixo Parnaíba, possuindo uma população estimada de 23.409 habitantes. Encravada ás margens do Rio Parnaíba, é separada da cidade maranhense de São Bernardo pelo rio.

A hidrografia desta área é fundamentalmente formada pelo trecho mais baixo do rio Parnaíba e pelos afluentes da margem direita, alguns dos quais formadores de lagoas, como, por exemplo, o riacho Morro do Chapéu, que alimenta a lagoa do Cajueiro, Luzilândia/Joaquim Pires; e o riacho Grande, que alimenta a lagoa da Estiva, no município de Porto.

O acesso ao município se dá por via terrestre a partir de Teresina, capital do Estado, pela PI-113, passando por José de Freitas até o município de Cabeceiras do Piauí, onde se segue pela PI-119 até Barras, onde o acesso é pela rodovia PI-110 até o município de Batalha. De Batalha para Luzilândia são 83 km, sendo 55 km percorridos na PI-214 e o restante pela PI-112 até a avenida de entrada à cidade. 

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VISTA PARCIAL DA CIDADE DE LUZILÂNDIA 

Luzilândia, situada à margem direita do rio Parnaíba, originou-se de uma fazenda de gado conhecida por Estreito, fundada em 1870, pelo português João Bernardino de Souza Vasconcelos. 

Em 1890, por influência política do coronel José Francisco de Carvalho e de Augusto Gonçalves do Vale e, dado o progresso que a fazenda apresentava, foi elevada à categoria de Vila e Sede Municipal, com denominação de Porto Alegre. 

No local onde hoje se encontra a Igreja Matriz João Francisco Augusto do Vale e outros construíram um pequeno templo sem torre, mas com sinete ao lado. 

Em 1931, a Vila teve o seu nome mudado para Joaquim Távora denominação que permaneceu até 1935, quando voltou a chamar-se Porto Alegre. 

Elevou-se à categoria de Cidade, em 1938, instalando-se em 1939. 

A legislação federal proibia a duplicidade de topônimos, assim, em 1943, o nome do lugar foi mudado para Luzilândia, homenagem à Padroeira Santa Luzia.

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CAMPOS INUNDÁVEIS DA PLANÍCIE FLUVIAL DO RIO PARNAÍBA, NOS ARREDORES DA ÁREA URBANA. ALI HÁ MUITA PLANTAÇÃO DE ARROZ.

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PONTE URBANA SOBRE UM BRAÇO DO RIO PARNAÍBA.

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MUITAS CONSTRUÇÕES, NOTADAMENTE BARES, SÃO EDIFICADOS ÀS MARGENS DO RIO PARNAÍBA.

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DETALHE DE UM DOS BARES RIBEIRINHOS COM VISTA PITORESCA.

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CONSTRUÇÃO RESIDENCIAL SOBRE TERRAÇO FLUVIAL, EM NÍVEL BEM MAIS ELEVADO DO QUE O DO RIO.

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AS BALSAS TRANSPORTAM PESSOAS E VEÍCULOS ENTRE O MARANHÃO E PIAUÍ.

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A CONSTRUÇÃO DESTA PONTE SOBRE O RIO PARNAÍBA, LIGANDO LUZILÂNDIA A CIDADE MARANHENSE DE SÃO BERNARDO DUROU CERCA DE DEZ ANOS, SENDO INAUGURADA EM JULHO DE 2014. NA IMAGEM A PONTE AINDA ESTÁ EM FINAL DE CONSTRUÇÃO.

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FINALMENTE UM GRANDE SONHO DAS POPULAÇÕES DE VÁRIAS CIDADES DA REGIÃO SE CONCRETIZOU. FOTO: ZÉ MARIA VIANA.

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O TRANSPORTE FLUVIAL, MUITO ATIVO ENTRE LUZILÂNDIA E SÃO BERNARDO CERTAMENTE ENTRARÁ EM DECADÊNCIA E SERÁ MUITO RESTRITO NAS PROXIMIDADES DA PONTE.

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DESTE BAR, LOCALIZADO EM COTAS MAIS ELEVADAS EM RELAÇÃO AO RIO, PODE SER OBSERVADO UM PANORÂMICO PÔR DO SOL.

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BEM PRÓXIMO AO RIO, ESTA OBRA DE ARTE TODA EM FERRO RETRATA UM PESCADOR, SUA CANOA E SUA TARRAFA, HOMENAGEANDO OS PESCADORES DA REGIÃO.

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IGREJA MATRIZ DE SANTA LUZIA, VOLTADA PARA O RIO.

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DETALHE DO BELÍSSIMO TEMPLO.

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UMA DAS PRAÇAS BEM CUIDADAS E ARBORIZADAS DA CIDADE.

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ALGUNS VELHOS CASARÕES AINDA SUBSISTEM NA ZONA CENTRAL DA CIDADE.

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NÃO SE PODE FALAR EM LUZILÂNDIA SEM CITAR O FAMOSO E INUSITADO BAR DO ZÉ WILSON, PONTO OBRIGATÓRIO PARA QUEM VISITA A  CIDADE.

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TORCEDOR FANÁTICO DO FLUMINENSE, O CEARENSE ZÉ WILSON É UMA FIGURA FOLCLÓRICA DE LUZILÂNDIA.

Fontes:

www.ibge.gov.br

www.wikipedia.org