Camelo

Segundo os genealogistas, constitui a família deste apelido – derivado de alcunha cuja razão de ser se desconhece – um ramo de linhagem dos Cunhas, visto provir de D. Gonçalo Martins Camelo, filho de D. Martim Lourenço da Cunha e de sua mulher, D. Sancha Garcia da Penha.
Depois de um breve declínio social, os membros da família Camelo atingiram uma posição de sólida estabilidade nobiliárquica no século XV.
A Lopo Rodrigues Camelo, escrivão da sua Câmara e cavaleiro da sua Casa, concedeu D. Sebastião em 1576 armas novas em comemoração de lhe ter salvo a vida, quando aquele seu criado estivera prestes a afogar-se ao atravessar um curso de água, durante a viagem que fazia na companhia daquele monarca de Odemira para Coimbra.
Uma outra origem, mais recente, poderá provir também de alcunha, j+á que se designavam por “camelos” os “artilheiros” dos pequenos canhões existentes nas naus portuguesas.
Brasão: De prata, três vieiras de azul realçadas de ouro. Timbre: uma cabeça e pescoço de camelo, de sua cor.
De Lopo Rodrigues Camelo: de verde, uma ribeira ondada de prata e aguada de azul, posta em faixa, e dois braços com as mãos dadas moventes do ângulo da dextra do chefe, o primeiro vestido de ouro e com a palavra REY de negro, e o outro vestido de azul e sainte do bordo inferior da ribeira. Tudo acompanhado de uma estrela de ouro no cantão da sinistra do chefe e de uma flor-de-lis do mesmo, no cantão da dextra da ponta. Timbre: um braço vestido de azul e posto em pala, elevando no ar uma estrela de ouro.

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(Acesso em 2005)


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